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Rússia critica ONU por não ir a local de suposto ataque

A missão da ONU para investigar o uso de armas químicas deixou ontem o país árabe

Sergei Lavrov: "A comissão segue sem visitar os arredores de Aleppo, onde em 19 de março aconteceu um grave incidente com o uso de armas químicas", disse ministro russo (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 12h26.

Moscou .- A Rússia criticou nesta terça-feira a missão da ONU na Síria por não ter investigado o uso de armas químicas em 19 de março nos arredores da cidade de Aleppo, no qual estariam envolvidos os rebeldes sírios.

A missão da ONU para investigar o uso de armas químicas deixou ontem o país árabe. Hoje, especialistas da Organização para Proibição de Armas Químicas (OPAQ) chegaram no país para iniciar o processo de destruição do arsenal químico do regime de Bashar al Assad.

"A comissão segue sem visitar os arredores de Aleppo, onde em 19 de março aconteceu um grave incidente com o uso de armas químicas", disse o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva.

Lavrov afirmou que Moscou está "convencido" de que nos arredores da segunda maior cidade síria foram empregadas armas químicas, conforme foi constatado por "especialistas russos".

"Por isso, queremos saber se o relatório da ONU será completo ou incompleto, levando em conta que a missão não visitou todos os pontos que figuravam em seu mandato inicial. Esperaremos para ver o que apresenta", disse.

Em qualquer caso, acrescentou, "conduziremos nossas próprias ações para obter a máxima informação possível sobre quem está envolvido nesses lamentáveis fatos e tentaremos que os culpados sejam encontrados".

Lavrov enviou à ONU os resultados da investigação dos analistas russos sobre o uso de gás sarin pelos rebeldes sírios na cidade de Jan al Asal, nos arredores de Aleppo, ataque no qual teriam morrido pelo menos 25 pessoas, a maioria civis.

Além disso, o chanceler frisou que a Rússia dispõe a cada dia de mais dados que atestam que o ataque com armas químicas perpetrado em um bairro de Damasco em 21 de agosto foi uma armadilha para comprometer o regime.

O porta-voz da ONU Martin Nesirky anunciou ontem que os inspetores da ONU tinham deixado o país árabe após investigar durante seis dias as "denúncias críveis" sobre o uso de armas químicas.

Nesirky confirmou que os analistas não visitaram Jan Al-Asal, onde tanto a Rússia como Damasco asseguram que os rebeldes usaram armas químicas. O porta-voz disse ainda que a missão não voltará à Síria.

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Moscou .- A Rússia criticou nesta terça-feira a missão da ONU na Síria por não ter investigado o uso de armas químicas em 19 de março nos arredores da cidade de Aleppo, no qual estariam envolvidos os rebeldes sírios.

A missão da ONU para investigar o uso de armas químicas deixou ontem o país árabe. Hoje, especialistas da Organização para Proibição de Armas Químicas (OPAQ) chegaram no país para iniciar o processo de destruição do arsenal químico do regime de Bashar al Assad.

"A comissão segue sem visitar os arredores de Aleppo, onde em 19 de março aconteceu um grave incidente com o uso de armas químicas", disse o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva.

Lavrov afirmou que Moscou está "convencido" de que nos arredores da segunda maior cidade síria foram empregadas armas químicas, conforme foi constatado por "especialistas russos".

"Por isso, queremos saber se o relatório da ONU será completo ou incompleto, levando em conta que a missão não visitou todos os pontos que figuravam em seu mandato inicial. Esperaremos para ver o que apresenta", disse.

Em qualquer caso, acrescentou, "conduziremos nossas próprias ações para obter a máxima informação possível sobre quem está envolvido nesses lamentáveis fatos e tentaremos que os culpados sejam encontrados".

Lavrov enviou à ONU os resultados da investigação dos analistas russos sobre o uso de gás sarin pelos rebeldes sírios na cidade de Jan al Asal, nos arredores de Aleppo, ataque no qual teriam morrido pelo menos 25 pessoas, a maioria civis.

Além disso, o chanceler frisou que a Rússia dispõe a cada dia de mais dados que atestam que o ataque com armas químicas perpetrado em um bairro de Damasco em 21 de agosto foi uma armadilha para comprometer o regime.

O porta-voz da ONU Martin Nesirky anunciou ontem que os inspetores da ONU tinham deixado o país árabe após investigar durante seis dias as "denúncias críveis" sobre o uso de armas químicas.

Nesirky confirmou que os analistas não visitaram Jan Al-Asal, onde tanto a Rússia como Damasco asseguram que os rebeldes usaram armas químicas. O porta-voz disse ainda que a missão não voltará à Síria.

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