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Rússia critica EUA após comentários de Obama sobre Síria

País acusou os EUA de distorcer deliberadamente a sua posição sobre a Síria, depois que Obama criticou Moscou por contestar um projeto de resolução da ONU

Ministro das Reações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante coletiva de imprensa em Moscou (Maxim Shemetov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 16h06.

Moscou - O Ministério das Relações Exteriores da Rússia acusou os Estados Unidos nesta quarta-feira de distorcer deliberadamente a sua posição sobre a Síria, depois que o presidente norte-americano, Barack Obama , criticou Moscou por contestar um projeto de resolução da ONU sobre o envio de ajuda à Síria.

Moscou disse que vetaria o projeto de resolução árabe-ocidental sobre o acesso de ajuda à Síria em sua forma atual, dizendo que estava "distante da realidade" e que só poderia considerar um texto livre de "acusações unilaterais" contra Damasco.

Falando em Washington na terça-feira, Obama afirmou a repórteres que seu governo disse aos "russos que eles não podem dizer que estão preocupados com o bem-estar do povo sírio quando há civis famintos".

O porta-voz da chancelaria russa, Alexander Lukashevich, rejeitou estas observações como "peremptórias" e injustas e disse que Moscou estava igualmente preocupado com a grave crise humanitária na Síria assim como Washington.

Lukashevich elogiou o acordo sobre um cessar-fogo que permitiu a entrega de ajuda humanitária e a retirada de civis da cidade síria de Homs, ressaltando o papel que os diplomatas russos tiveram neste esforço.

O porta-voz disse que Washington tinha todas as informações que precisava para entender isso e construir uma visão realista do que se passa no terreno na Síria, tanto na esfera humanitária como no processo de desarmamento.

"Nesse sentido, surge a pergunta - por que a posição russa sobre a Síria está sendo intencionalmente distorcida de um modo tão tendencioso?", disse ele.

Os EUA e o Ocidente acusam a Rússia de proteger o presidente sírio, Bashar al-Assad.

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Moscou disse que vetaria o projeto de resolução árabe-ocidental sobre o acesso de ajuda à Síria em sua forma atual, dizendo que estava "distante da realidade" e que só poderia considerar um texto livre de "acusações unilaterais" contra Damasco.

Falando em Washington na terça-feira, Obama afirmou a repórteres que seu governo disse aos "russos que eles não podem dizer que estão preocupados com o bem-estar do povo sírio quando há civis famintos".

O porta-voz da chancelaria russa, Alexander Lukashevich, rejeitou estas observações como "peremptórias" e injustas e disse que Moscou estava igualmente preocupado com a grave crise humanitária na Síria assim como Washington.

Lukashevich elogiou o acordo sobre um cessar-fogo que permitiu a entrega de ajuda humanitária e a retirada de civis da cidade síria de Homs, ressaltando o papel que os diplomatas russos tiveram neste esforço.

O porta-voz disse que Washington tinha todas as informações que precisava para entender isso e construir uma visão realista do que se passa no terreno na Síria, tanto na esfera humanitária como no processo de desarmamento.

"Nesse sentido, surge a pergunta - por que a posição russa sobre a Síria está sendo intencionalmente distorcida de um modo tão tendencioso?", disse ele.

Os EUA e o Ocidente acusam a Rússia de proteger o presidente sírio, Bashar al-Assad.

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