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Rússia colabora com Ocidente contra terrorismo, diz ministro

De acordo com Sergei Lavrov, membros da inteligência russa continuam mantendo contatos com seus homólogos em outros países, especialmente os da França

Sergei Lavrov: ministro de Relações Exteriores também falou sobre situação na Ucrânia (Maxim Shemetov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 14h56.

Moscou - A despeito do estremecimento das relações entre a Rússia e o Ocidente, o país continua cooperando com o combate ao terror , afirmou nesta quarta-feira o ministro de Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov.

De acordo com ele, membros da inteligência russa continuam mantendo contatos com seus homólogos em outros países, especialmente os da França, onde esta semana foram presos cinco russos de origem chechena, um deles com explosivos.

Lavrov não quis dizer se as informações passadas por Moscou ajudaram na captura desta semana, mas enfatizou que a Rússia coopera com outros países na luta contra o terrorismo .

"Os serviços especiais estão cooperando, e seu trabalho não pode ser espalhafatoso ou publicitário", disse.

Extremistas islâmicos na região do Cáucaso estão há muito tempo na mira das agências de inteligência europeias.

Apesar de a Chechênia ter vivido momentos mais tranquilos nos últimos anos, muitos chechenos migraram para outros países europeus por causa do conflito separatista.

Em outras províncias do norte do Cáucaso, porém, o extremismo islâmico vem ganhando força.

Embora o conflito ucraniano tenha afastado União Europeia e Rússia, a cooperação antiterror entre os serviços de inteligência parece caminhar em bons termos, confidenciaram oficiais e analistas de inteligência à Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia também falou sobre a situação no país vizinho, e pediu que tanto rebeldes como ucranianos retraiam a sua artilharia pesada para os limites territoriais acordados em setembro do ano passado.

Lavrov, entretanto, não disse nada sobre os rebeldes devolverem porções do território conquistados que violam o acordo de paz.

Ele afirmou que deve propor a ideia na reunião que terá com ministros de Relações Exteriores da Ucrânia, Alemanha e França, como uma forma de reduzir as hostilidades.

Fonte: Associated Press.

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Moscou - A despeito do estremecimento das relações entre a Rússia e o Ocidente, o país continua cooperando com o combate ao terror , afirmou nesta quarta-feira o ministro de Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov.

De acordo com ele, membros da inteligência russa continuam mantendo contatos com seus homólogos em outros países, especialmente os da França, onde esta semana foram presos cinco russos de origem chechena, um deles com explosivos.

Lavrov não quis dizer se as informações passadas por Moscou ajudaram na captura desta semana, mas enfatizou que a Rússia coopera com outros países na luta contra o terrorismo .

"Os serviços especiais estão cooperando, e seu trabalho não pode ser espalhafatoso ou publicitário", disse.

Extremistas islâmicos na região do Cáucaso estão há muito tempo na mira das agências de inteligência europeias.

Apesar de a Chechênia ter vivido momentos mais tranquilos nos últimos anos, muitos chechenos migraram para outros países europeus por causa do conflito separatista.

Em outras províncias do norte do Cáucaso, porém, o extremismo islâmico vem ganhando força.

Embora o conflito ucraniano tenha afastado União Europeia e Rússia, a cooperação antiterror entre os serviços de inteligência parece caminhar em bons termos, confidenciaram oficiais e analistas de inteligência à Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia também falou sobre a situação no país vizinho, e pediu que tanto rebeldes como ucranianos retraiam a sua artilharia pesada para os limites territoriais acordados em setembro do ano passado.

Lavrov, entretanto, não disse nada sobre os rebeldes devolverem porções do território conquistados que violam o acordo de paz.

Ele afirmou que deve propor a ideia na reunião que terá com ministros de Relações Exteriores da Ucrânia, Alemanha e França, como uma forma de reduzir as hostilidades.

Fonte: Associated Press.

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