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Rússia bate recorde de casos de covid; Áustria impõe novas restrições

No momento, 57,2 milhões de russos já tomaram todas as doses necessárias dos imunizantes disponíveis no país, o que representa menos de 40% da população total

Eleição: partido do governo tem 38,75% dos votos, segundo a Comissão Eleitoral (AFP/AFP)

Eleição: partido do governo tem 38,75% dos votos, segundo a Comissão Eleitoral (AFP/AFP)

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GabrielJusto

Publicado em 6 de novembro de 2021 às 13h15.

A Rússia renovou mais uma vez o seu recorde diário de casos de covid-19, à medida que o país luta contra uma onda de infecções por coronavírus que já dura mais de um mês. Neste sábado, o órgão governamental responsável pelo combate à crise sanitária registrou 41.335 novos casos - superando o recorde anterior de 40.993, registrado em 31 de outubro - e 1.188 óbitos pela doença - apenas sete a menos que a número recorde.

Autoridades russas afirmam que a baixa taxa de vacinação é a principal razão para a dificuldade em frear a forte alta nos casos. No momento, 57,2 milhões de russos já tomaram todas as doses necessárias dos imunizantes disponíveis no país, o que representa menos de 40% da população total.

A Áustria também passa por uma crise de não vacinados, o que motivou o governo do país centro-europeu a proibir a entrada de pessoas que ainda não se imunizaram em restaurantes, hotéis e salões de cabeleireiro ou participar de eventos públicos com mais de 25 pessoas reunidas. As novas regras tomarão efeito na próxima segunda-feira, 08.

66,7% da população austríaca já tomou ao menos uma dose das vacinas, enquanto 64,5% está completamente vacinada contra a covid-19, uma das menores taxas da Europa ocidental. A Áustria relatou um recorde diário de 9.923 novos casos confirmados neste sábado. Nos últimos sete dias, a taxa de infecção a cada 100 mil habitantes passou de 317,4 para 522,4 casos.

Já o governo do Reino Unido tenta acelerar a aplicação de doses de reforço no país ao adiantar o período de espera entre as aplicações da segunda e a terceira doses das vacinas, de seis para cinco meses, segundo informou o The Guardian. Todos os britânicos com mais de 50 anos e aqueles em maior risco são elegíveis para receber a dose de reforço.

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