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Rússia acusa EUA e UE de tentativa de revolução na Ucrânia

Serguei Lavrov: "Na Ucrânia, EUA e União Europeia tentaram realizar uma nova revolução colorida, uma operação de mudança de regime contrária à Constituição"

Lavrov: "nossos sócios ocidentais, sobretudo EUA, tentam comportar-se como vencedores da Guerra Fria e agir como se fosse possível não levar a Rússia em consideração nos assuntos europeus" (Yuri Kadobnov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 08h45.

A Rússia acusou nesta quinta-feira Estados Unidos e União Europeia pelo que considera a tentativa de provocar uma revolução na Ucrânia e de utilizar Kiev como "um peão no jogo geopolítico" contra Moscou.

"Na Ucrânia, Estados Unidos e União Europeia tentaram realizar uma nova 'revolução colorida', uma operação de mudança de regime contrária à Constituição", disse o ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.

A Rússia chama de "revolução colorida" as mudanças de poder como a "revolução laranja" de 2004 na Ucrânia ou a "revolução rosa" um ano antes na Geórgia. Moscou sempre acusou os países ocidentais de terem provocado as revoltas nas duas ex-repúblicas soviéticas.

"Além disso, poucos analistas sérios duvidam de que não se trata do destino da Ucrânia. Simplesmente utilizaram e continuam utilizando a Ucrânia como um peão no jogo geopolítico", completou Lavrov.

"Nossos sócios ocidentais, sobretudo Estados Unidos, tentam comportar-se como vencedores da Guerra Fria e agir como se fosse possível não levar a Rússia em consideração nos assuntos europeus e fazer coisas que prejudicam diretamente os interesses da Rússia", afirmou.

Segundo o chanceler, "trata-se de continuar com a política de contenção de nosso país, a qual, no fundo, o Ocidente nunca renunciou", disse, utilizando um termo da época da Guerra Fria.

"Basta recordar a propaganda histérica contra a Rússia difundida por Estados Unidos e Europa bem antes dos acontecimentos na Ucrânia, a vontade de prejudicar por todos os meios os Jogos Olímpicos de Sochi", destacou.

Ativistas pró-Rússia pedem um referendo separatista no leste da Ucrânia, seguindo o exemplo da península da Crimeia, anexada recentemente à Rússia após uma consulta popular que não foi reconhecida por Kiev nem pelos países ocidentais.

Washington acusa Moscou de estar por trás dos distúrbios no leste da Ucrânia.

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A Rússia acusou nesta quinta-feira Estados Unidos e União Europeia pelo que considera a tentativa de provocar uma revolução na Ucrânia e de utilizar Kiev como "um peão no jogo geopolítico" contra Moscou.

"Na Ucrânia, Estados Unidos e União Europeia tentaram realizar uma nova 'revolução colorida', uma operação de mudança de regime contrária à Constituição", disse o ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.

A Rússia chama de "revolução colorida" as mudanças de poder como a "revolução laranja" de 2004 na Ucrânia ou a "revolução rosa" um ano antes na Geórgia. Moscou sempre acusou os países ocidentais de terem provocado as revoltas nas duas ex-repúblicas soviéticas.

"Além disso, poucos analistas sérios duvidam de que não se trata do destino da Ucrânia. Simplesmente utilizaram e continuam utilizando a Ucrânia como um peão no jogo geopolítico", completou Lavrov.

"Nossos sócios ocidentais, sobretudo Estados Unidos, tentam comportar-se como vencedores da Guerra Fria e agir como se fosse possível não levar a Rússia em consideração nos assuntos europeus e fazer coisas que prejudicam diretamente os interesses da Rússia", afirmou.

Segundo o chanceler, "trata-se de continuar com a política de contenção de nosso país, a qual, no fundo, o Ocidente nunca renunciou", disse, utilizando um termo da época da Guerra Fria.

"Basta recordar a propaganda histérica contra a Rússia difundida por Estados Unidos e Europa bem antes dos acontecimentos na Ucrânia, a vontade de prejudicar por todos os meios os Jogos Olímpicos de Sochi", destacou.

Ativistas pró-Rússia pedem um referendo separatista no leste da Ucrânia, seguindo o exemplo da península da Crimeia, anexada recentemente à Rússia após uma consulta popular que não foi reconhecida por Kiev nem pelos países ocidentais.

Washington acusa Moscou de estar por trás dos distúrbios no leste da Ucrânia.

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