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Russas são condenadas a prisão por envio de dinheiro ao EI

As duas foram declaradas culpadas pela "transferência de dinheiro a terroristas" do EI, explicou Jirnova, sem indicar a quantia exata

Militante do Estado Islâmico: cerca de 2.900 russos lutam nas fileiras da organização Estado Islâmico na Síria e no Iraque (REUTERS/Osman Orsal)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 15h36.

Duas russas foram condenadas nesta terça-feira a mais de cinco anos de prisão por terem enviado dinheiro ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI), segundo fontes judiciais.

O tribunal militar da região de Moscou condenou Saida Jalikova, de 24 anos, e Elena Archajanova, cuja idade não foi divulgada, a cinco anos de prisão, disse à AFP Irina Jirnova, porta-voz da corte.

As duas foram declaradas culpadas pela "transferência de dinheiro a terroristas" do EI, explicou Jirnova, sem indicar a quantia exata.

As jovens vendiam objetos que elas mesmas produziam em casa, e depois enviavam o dinheiro que ganhavam com a venda para "terroristas", afirmou a porta-voz.

Ambas se declararam culpadas, garantiu.

No entanto, a mãe de Saida, Raziyat Isabekova, afirma que a filha, que segundo ela está detida desde dezembro de 2014, foi "obrigada a assinar uma confissão" e pediu a ajuda do presidente russo para "salvá-la".

Seu advogado, citado em comunicado da Open Russia, garante que sua cliente transferiu dinheiro a uma amiga, sem saber que depois ela enviaria a quantia ao grupo extremista.

Cerca de 2.900 russos lutam nas fileiras da organização Estado Islâmico na Síria e no Iraque, segundo os serviços de inteligência de Moscou.

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Duas russas foram condenadas nesta terça-feira a mais de cinco anos de prisão por terem enviado dinheiro ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI), segundo fontes judiciais.

O tribunal militar da região de Moscou condenou Saida Jalikova, de 24 anos, e Elena Archajanova, cuja idade não foi divulgada, a cinco anos de prisão, disse à AFP Irina Jirnova, porta-voz da corte.

As duas foram declaradas culpadas pela "transferência de dinheiro a terroristas" do EI, explicou Jirnova, sem indicar a quantia exata.

As jovens vendiam objetos que elas mesmas produziam em casa, e depois enviavam o dinheiro que ganhavam com a venda para "terroristas", afirmou a porta-voz.

Ambas se declararam culpadas, garantiu.

No entanto, a mãe de Saida, Raziyat Isabekova, afirma que a filha, que segundo ela está detida desde dezembro de 2014, foi "obrigada a assinar uma confissão" e pediu a ajuda do presidente russo para "salvá-la".

Seu advogado, citado em comunicado da Open Russia, garante que sua cliente transferiu dinheiro a uma amiga, sem saber que depois ela enviaria a quantia ao grupo extremista.

Cerca de 2.900 russos lutam nas fileiras da organização Estado Islâmico na Síria e no Iraque, segundo os serviços de inteligência de Moscou.

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