Ruanda sofrerá sanções por apoio a recrutamento de crianças
Os Estados Unidos anunciaram sanções contra Ruanda pelo caso de recrutamento de crianças como soldados ligados à rebelião do movimento M23
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 13h41.
Washington - Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira sanções contra Ruanda pelo caso de recrutamento de crianças como soldados ligados à rebelião do movimento M23 na República Democrática do Congo (RDC), que Kigali teria apoiado.
"Anunciamos uma lei relativa à proteção das crianças-soldados. Vários países, incluindo Ruanda, estão sujeitos a sanções nos termos desta lei", disse a nova secretária adjunta de Estado para a África, Linda Thomas-Greenfield, em uma conversa com jornalistas pela internet.
A responsável máxima do Departamento de Estado para o continente africano não informou quando a lei foi aprovada e quais são as sanções previstas contra Kigali.
"Nosso objetivo é trabalhar com os países em causa para assegurar o fim de todo envolvimento nesses atos de crianças-soldados e no recrutamento de crianças como soldados. Esta questão está ligada ao M23 e continuaremos conversando com o governo de Ruanda", disse Thomas-Greenfield.
Os rebeldes do M23 estão ativos no leste da RDC. O grupo é composto principalmente por ex-rebeldes tutsis congoleses que ingressaram no exército da RDC, quando assinado o acordo de paz em 2009.
Rebelaram-se em abril de 2012, alegando que o acordo não foi respeitado.
A ONU acusa Ruanda e Uganda de apoiar o M23, o que é negado pelos dois países.
As negociações de paz avançam na capital de Uganda, Kampala.
Washington - Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira sanções contra Ruanda pelo caso de recrutamento de crianças como soldados ligados à rebelião do movimento M23 na República Democrática do Congo (RDC), que Kigali teria apoiado.
"Anunciamos uma lei relativa à proteção das crianças-soldados. Vários países, incluindo Ruanda, estão sujeitos a sanções nos termos desta lei", disse a nova secretária adjunta de Estado para a África, Linda Thomas-Greenfield, em uma conversa com jornalistas pela internet.
A responsável máxima do Departamento de Estado para o continente africano não informou quando a lei foi aprovada e quais são as sanções previstas contra Kigali.
"Nosso objetivo é trabalhar com os países em causa para assegurar o fim de todo envolvimento nesses atos de crianças-soldados e no recrutamento de crianças como soldados. Esta questão está ligada ao M23 e continuaremos conversando com o governo de Ruanda", disse Thomas-Greenfield.
Os rebeldes do M23 estão ativos no leste da RDC. O grupo é composto principalmente por ex-rebeldes tutsis congoleses que ingressaram no exército da RDC, quando assinado o acordo de paz em 2009.
Rebelaram-se em abril de 2012, alegando que o acordo não foi respeitado.
A ONU acusa Ruanda e Uganda de apoiar o M23, o que é negado pelos dois países.
As negociações de paz avançam na capital de Uganda, Kampala.