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Roma escolhe novo prefeito, com governo italiano fragilizado

Votação pode ter repercussões para o frágil governo nacional do primeiro-ministro Enrico Letta

Letta está tentando proteger sua coligação nacional, mas também participa das eleições para eleger os prefeitos de Roma e algumas outras grandes cidades (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2013 às 17h08.

Roma - Eleitores de Roma foram às urnas neste domingo para eleger o novo prefeito da capital italiana, em uma votação que pode ter repercussões para o frágil governo nacional do primeiro-ministro Enrico Letta.

O Partido Democrático (PD) de Letta, de centro-esquerda, está em crise desde que desperdiçou uma vantagem de 10 pontos que tinha antes da eleição nacional de fevereiro. Muitos de seus eleitores estão descontentes com a decisão de governar com a centro-direita, liderada pelo ex-premiê e tradicional adversário Silvio Berlusconi.

Se o candidato a prefeito do PD em Roma, Ignazio Marino, perder a eleição, a dissidência entre os eleitores da centro-esquerda deve se intensificar. Uma vitória daria ao partido um impulso muito necessário, embora Marino tenha se distanciado da liderança partidária.

Letta assumiu o cargo de premiê no mês passado à frente de uma ampla coalizão de esquerda-direita, mas está sofrendo críticas de todos os lados e sua popularidade está em queda diante do pessimismo público de que a Itália poderá sair em breve de sua maior recessão do pós-guerra.

Letta está tentando proteger sua coligação nacional, mas também participa das eleições para eleger os prefeitos de Roma e algumas outras grandes cidades.

Segundo a imprensa italiana, ele concordou com o vice-primeiro-ministro, Angelino Alfano, secretário nacional do Partido Povo da Liberdade (PDL), de centro-direita, que qualquer que seja o resultado em Roma, o governo federal não deve ser afetado.

Mas ainda não se sabe se isso vai ser possível, especialmente se Marino não conseguir uma vitória em Roma que era dada como certa apenas um mês atrás.

Ele disputa contra o atual prefeito de Roma, Gianni Alemanno, da centro direita, além de Alfio Marchini, um empresário milionário independente, e Marcello De Vito, do Movimento 5 Estrelas, partido liderado pelo ex-comediante Beppe Grillo.

Marino e Alemanno são considerados os principais candidatos, entre um total de 19 concorrentes a prefeito.

A votação é realizada ao longo de dois dias, no domingo e na segunda-feira. Apesar de a maior parte da atenção estar voltada para Roma, novos prefeitos serão eleitos em 564 cidades, envolvendo 7 milhões de eleitores. Entre as maiores cidades estão Brescia, no norte, Ancona, na costa leste, e Pisa e Siena, na Toscana.

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O Partido Democrático (PD) de Letta, de centro-esquerda, está em crise desde que desperdiçou uma vantagem de 10 pontos que tinha antes da eleição nacional de fevereiro. Muitos de seus eleitores estão descontentes com a decisão de governar com a centro-direita, liderada pelo ex-premiê e tradicional adversário Silvio Berlusconi.

Se o candidato a prefeito do PD em Roma, Ignazio Marino, perder a eleição, a dissidência entre os eleitores da centro-esquerda deve se intensificar. Uma vitória daria ao partido um impulso muito necessário, embora Marino tenha se distanciado da liderança partidária.

Letta assumiu o cargo de premiê no mês passado à frente de uma ampla coalizão de esquerda-direita, mas está sofrendo críticas de todos os lados e sua popularidade está em queda diante do pessimismo público de que a Itália poderá sair em breve de sua maior recessão do pós-guerra.

Letta está tentando proteger sua coligação nacional, mas também participa das eleições para eleger os prefeitos de Roma e algumas outras grandes cidades.

Segundo a imprensa italiana, ele concordou com o vice-primeiro-ministro, Angelino Alfano, secretário nacional do Partido Povo da Liberdade (PDL), de centro-direita, que qualquer que seja o resultado em Roma, o governo federal não deve ser afetado.

Mas ainda não se sabe se isso vai ser possível, especialmente se Marino não conseguir uma vitória em Roma que era dada como certa apenas um mês atrás.

Ele disputa contra o atual prefeito de Roma, Gianni Alemanno, da centro direita, além de Alfio Marchini, um empresário milionário independente, e Marcello De Vito, do Movimento 5 Estrelas, partido liderado pelo ex-comediante Beppe Grillo.

Marino e Alemanno são considerados os principais candidatos, entre um total de 19 concorrentes a prefeito.

A votação é realizada ao longo de dois dias, no domingo e na segunda-feira. Apesar de a maior parte da atenção estar voltada para Roma, novos prefeitos serão eleitos em 564 cidades, envolvendo 7 milhões de eleitores. Entre as maiores cidades estão Brescia, no norte, Ancona, na costa leste, e Pisa e Siena, na Toscana.

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