Rio+20: Brasil quer sustentabilidade como modelo mundial
Segundo o embaixador Luiz Alberto Figueiredo: "A Rio+20 será a oportunidade de examinar estas crises provocadas pelo modelo atual de desenvolvimento"
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2012 às 18h42.
Rio de Janeiro - O Brasil quer que a cúpula Rio+20 , a conferência climática da ONU, ajude a impor o desenvolvimento sustentável como modelo mundial de crescimento, afirmou nesta terça-feira um dos encarregados brasileiros da conferência, que será celebrada entre 20 e 22 de junho, no Rio de Janeiro.
"Estamos em uma época em que as crises se multiplicam: crise política, crise do clima (...) A Rio+20 será a oportunidade de examinar estas crises provocadas pelo modelo atual de desenvolvimento", disse o embaixador Luiz Alberto Figueiredo à imprensa estrangeira no Rio.
Segundo Figueiredo, "esta cúpula será um êxito se adotar objetivos claros" de desenvolvimento sustentável para os próximos 20 anos, que permitam um equilíbrio entre crescimento econômico, erradicação da pobreza e proteção do meio ambiente.
Ao contrário da cúpula anterior, em 1992, também realizada no Rio de Janeiro, que "consagrou o desenvolvimento sustentável com a adoção de convenções diversas sobre a biodiversidade e o clima, a Rio+20 não pretende gerar leis: será um debate forte sobre a forma como queremos nos desenvolver, sobre o futuro que queremos", explicou.
Consultado sobre a falta de sanções caso os países não respeitem os objetivos estabelecidos, Figueiredo respondeu: "quando fixamos as Metas de Desenvolvimento do Milênio (...) não pensamos em termos de sanções".
"A Rio+20 estabelecerá pontes entre as diferentes percepções e posições sobre a economia verde. Alguns países temem, por exemplo, que esta economia verde possa ser utilizada como barreira comercial", disse.
O embaixador considerou "infundadas" as críticas de 39 organizações da sociedade civil que afirmaram na semana passada que o Brasil teria dado "um passo atrás" no tema da proteção do meio ambiente durante o governo de Dilma Rousseff.
"O Brasil chega com resultados impecáveis: é um país cuja economia progrediu, que praticou a inclusão social e que reduziu como nunca suas taxas de desmatamento", afirmou.
Rio de Janeiro - O Brasil quer que a cúpula Rio+20 , a conferência climática da ONU, ajude a impor o desenvolvimento sustentável como modelo mundial de crescimento, afirmou nesta terça-feira um dos encarregados brasileiros da conferência, que será celebrada entre 20 e 22 de junho, no Rio de Janeiro.
"Estamos em uma época em que as crises se multiplicam: crise política, crise do clima (...) A Rio+20 será a oportunidade de examinar estas crises provocadas pelo modelo atual de desenvolvimento", disse o embaixador Luiz Alberto Figueiredo à imprensa estrangeira no Rio.
Segundo Figueiredo, "esta cúpula será um êxito se adotar objetivos claros" de desenvolvimento sustentável para os próximos 20 anos, que permitam um equilíbrio entre crescimento econômico, erradicação da pobreza e proteção do meio ambiente.
Ao contrário da cúpula anterior, em 1992, também realizada no Rio de Janeiro, que "consagrou o desenvolvimento sustentável com a adoção de convenções diversas sobre a biodiversidade e o clima, a Rio+20 não pretende gerar leis: será um debate forte sobre a forma como queremos nos desenvolver, sobre o futuro que queremos", explicou.
Consultado sobre a falta de sanções caso os países não respeitem os objetivos estabelecidos, Figueiredo respondeu: "quando fixamos as Metas de Desenvolvimento do Milênio (...) não pensamos em termos de sanções".
"A Rio+20 estabelecerá pontes entre as diferentes percepções e posições sobre a economia verde. Alguns países temem, por exemplo, que esta economia verde possa ser utilizada como barreira comercial", disse.
O embaixador considerou "infundadas" as críticas de 39 organizações da sociedade civil que afirmaram na semana passada que o Brasil teria dado "um passo atrás" no tema da proteção do meio ambiente durante o governo de Dilma Rousseff.
"O Brasil chega com resultados impecáveis: é um país cuja economia progrediu, que praticou a inclusão social e que reduziu como nunca suas taxas de desmatamento", afirmou.