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Revoltas árabes mostram que repressão não funciona mais, diz Obama

Obama elogiou buscam do povo pela conquista da liberdade e dos direitos humanos

Obama também falou sobre terrorismo, e ressaltou que a "agenda do extremismo" da Al-Qaeda é vista em um "beco sem saída" pelo mundo árabe (Mandel Ngan/AFP)

Obama também falou sobre terrorismo, e ressaltou que a "agenda do extremismo" da Al-Qaeda é vista em um "beco sem saída" pelo mundo árabe (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 20h48.

Washington- O presidente americano, Barack Obama, disse esta quinta-feira que os levantes que varreram o mundo árabe demonstram que a política de repressão não funciona mais na região, onde as pessoas buscam conquistar liberdade e direitos humanos.

"Os acontecimentos dos últimos seis meses nos mostram que as estratégias de repressão e repúdio não funcionarão mais", disse Obama, que denunciou a "tirania implacável de governos que negam a dignidade de seus cidadãos".

Segundo Obama, o presidente sírio, Bashar al-Assad, precisa liderar a transição ou "sair do caminho".

"O presidente Assad tem uma escolha. Ele pode liderar a transição ou sair do caminho. O governo sírio precisa parar de disparar em manifestantes e permitir protestos pacíficos", acrescentou Obama.

Obama afirmou ainda que o presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, precisa "avançar" na assinatura de um pacto com vistas a sua saída do poder e que dê um fim à sangrenta revolta política em seu país.

Com relação ao Bahrein, disse que governo e oposição devem lançar um "diálogo real" para forjar um futuro justo por todos os bareinitas.

Obama também falou sobre terrorismo, e ressaltou que a "agenda do extremismo" da Al-Qaeda é vista em um "beco sem saída" pelo mundo árabe.

Comentando a morte de Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda executado por um comando americano, disse que "rejeitava a democracia e os direitos individuais para os muçulmanos em proveito de um violento extremismo".

Mesmo antes de sua morte, a rede que comandava "perdia a batalha" porque "a imensa maioria das pessoas viu que o massacre de inocentes não respondia à sua busca por uma vida melhor", explicou.

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