Londres - A revista italiana "Chi" defendeu nesta quarta-feira sua decisão de publicar fotos da duquesa de Cambridge grávida e de biquíni junto ao príncipe William durante as férias dos dois no Caribe alegando que apenas "mostraram um casal apaixonada".

A revista especializada em celebridades publicou hoje em sua capa, com o título "A barriga cresce", fotos de Kate Middletton, grávida de quatro meses e de biquíni, passeando ao lado de seu marido, também em roupas de banho.

O diretor da publicação, Alfonso Signorini, em entrevista para a emissora britânica "BBC", minimizou a importância das imagens e disse que elas não podem ser consideradas "escandalosas".

"As imagens refletem uma normalidade tão extraordinária que só se faz uma breve menção a elas na capa", afirmou Signorini. O diretor negou que as fotos se constituem em uma "violação à privacidade", como denunciaram ontem porta-vozes do casal.

"As fotografias dificilmente podem ser vistas como uma violação da privacidade quando os sujeitos são figuras públicas em um lugar público, concretamente em uma praia e rodeados de outros banhistas", opinou o diretor.

Nesta terça-feira, o Palácio de St. James, porta-voz oficial dos duques de Cambridge, expressou sua "decepção" pela decisão da revista "Chi".

O neto da rainha Elizabeth II e sua esposa, cuja gravidez foi tornada pública em dezembro, viajaram recentemente à ilha caribenha Mustique.

Em julho, a duquesa dará a luz ao primeiro filho do casal, terceiro na linha de sucessão ao trono britânico.

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"As fotografias, que não podem ser consideradas escandalosas, foram compradas de uma agência internacional, não danificam a imagem dos protagonistas e a reação da imprensa me parece completamente exagerada", afirmou Signorini.

Os meios de comunicação britânicos, especialmente os tablóides, destacaram hoje em suas capas o vazamento das fotos da duquesa e a emissora "ITV" chegou a se desculpar por ter exibido imagens da revista italiana.

A revista "Chi" publicou em setembro do ano passado fotos de Kate de topless, divulgadas originalmente na publicação francesa "Closer", o que gerou uma grande polêmica no Reino Unido.

A casa real britânica conseguiu posteriormente impedir na justiça a publicação destas imagens.