Revista islamita encoraja "jihad individual" no Ocidente
A publicação afirma que os atentados em Londres e Boston são apenas o começo de uma ofensiva que será travada contra o Ocidente por jihadistas
Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2013 às 14h15.
Paris - Os recentes ataques e atentados em Londres e Boston são apenas o começo de uma ofensiva que será travada contra o Ocidente por jihadistas motivados por um justo desejo de vingança, diz a revista extremista "Azan" em sua segunda edição na internet.
A revista digital de 98 páginas, em inglês e ricamente ilustrada, é resultado do trabalho de ativistas que assinam como os "talibãs de Khorassan", nome medieval de um território que inclui o Afeganistão e partes do Irã. Ela foi rastreada em um site de compartilhamento internacional pelo centro de monitoramento de sites islamitas, o SITE Institute.
Assim como a revista "Inspire", publicada regularmente na internet pela "Al-Qaeda na Península Arábica" (AQAP), é destinada principalmente a leitores ocidentais, especialmente os jovens muçulmanos que esperam seguir o caminho da jihad. "Azan" significa em árabe "a chamada para a oração".
Em um artigo intitulado "Os estrangeiros vitoriosos", ilustrado por fotografias do ataque de 15 de abril durante a Maratona de Boston, um certo Muhammad Qasim (provavelmente um pseudônimo) diz que este ato é justificado pelos "massacres cometidos pelos Estados Unidos em todo o mundo durante a última metade do século".
"Certamente, a América deve sofrer muito antes de a balança da justiça se equilibrar", ressalta, depois de enumerar os crimes cometidos pelos Estados Unidos no Japão, Vietnã, Guatemala e no Iraque.
Em outro artigo intitulado "O Despertar da ummah" (comunidade de fiéis), Mustafa Ahmad afirma que "os muçulmanos são atacados no Afeganistão, na Palestina, no Iraque e em outros lugares, e que por isso têm o direito garantido à vingança contra a Grã-Bretanha, Estados Unidos e França".
Ele defende o que chama de "a jihad individual", ataques realizados por um indivíduo ou pequenos grupos, como o recente atentado em Londres contra um soldado.
"As operações individuais no terreno do inimigo podem ter um efeito enorme", escreveu.
"O martírio irá inspirar, se Deus quiser, muitos irmãos e irmãs ao redor do mundo.(...) Os muçulmanos em países ocidentais devem estar cientes de que o centro das atenções são eles. A juventude no ocidente não deve perder esta oportunidade de realizar a jihad".
Paris - Os recentes ataques e atentados em Londres e Boston são apenas o começo de uma ofensiva que será travada contra o Ocidente por jihadistas motivados por um justo desejo de vingança, diz a revista extremista "Azan" em sua segunda edição na internet.
A revista digital de 98 páginas, em inglês e ricamente ilustrada, é resultado do trabalho de ativistas que assinam como os "talibãs de Khorassan", nome medieval de um território que inclui o Afeganistão e partes do Irã. Ela foi rastreada em um site de compartilhamento internacional pelo centro de monitoramento de sites islamitas, o SITE Institute.
Assim como a revista "Inspire", publicada regularmente na internet pela "Al-Qaeda na Península Arábica" (AQAP), é destinada principalmente a leitores ocidentais, especialmente os jovens muçulmanos que esperam seguir o caminho da jihad. "Azan" significa em árabe "a chamada para a oração".
Em um artigo intitulado "Os estrangeiros vitoriosos", ilustrado por fotografias do ataque de 15 de abril durante a Maratona de Boston, um certo Muhammad Qasim (provavelmente um pseudônimo) diz que este ato é justificado pelos "massacres cometidos pelos Estados Unidos em todo o mundo durante a última metade do século".
"Certamente, a América deve sofrer muito antes de a balança da justiça se equilibrar", ressalta, depois de enumerar os crimes cometidos pelos Estados Unidos no Japão, Vietnã, Guatemala e no Iraque.
Em outro artigo intitulado "O Despertar da ummah" (comunidade de fiéis), Mustafa Ahmad afirma que "os muçulmanos são atacados no Afeganistão, na Palestina, no Iraque e em outros lugares, e que por isso têm o direito garantido à vingança contra a Grã-Bretanha, Estados Unidos e França".
Ele defende o que chama de "a jihad individual", ataques realizados por um indivíduo ou pequenos grupos, como o recente atentado em Londres contra um soldado.
"As operações individuais no terreno do inimigo podem ter um efeito enorme", escreveu.
"O martírio irá inspirar, se Deus quiser, muitos irmãos e irmãs ao redor do mundo.(...) Os muçulmanos em países ocidentais devem estar cientes de que o centro das atenções são eles. A juventude no ocidente não deve perder esta oportunidade de realizar a jihad".