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Revista alemã afirma que fundo de resgate europeu não terá 1 trilhão de euros

Limite não deve passar dos 750 bilhões

Única opção para evitar fracasso do fundo é aumentar capital (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2011 às 09h32.

Berlim - O fundo de resgate europeu não poderá dispor de mais de 1 trilhão de euros, como se previu anteriormente, mas de apenas 500 ou 750 bilhões, informou neste domingo a revista alemã 'Der Spiegel'.

A publicação explicou que a fórmula de alavancamento promovida pela União Europeia (UE) para multiplicar o impacto dos 250 bilhões de euros dos fundos fornecidos pelos 27 países não conseguiu despertar o interesse dos investidores estrangeiros, especialmente na Ásia.

Dessa forma, se as autoridades comunitárias esperavam multiplicar por quatro ou cinco os recursos disponíveis do Fundo Europeu de Estabilização Orçamentária (FEEF), agora se contentariam em dobrar ou triplicar a contribuição dos membros da UE.

O responsável pelo FEEF, Klaus Regling, explicará esta questão na reunião de ministros de Economia e Finanças da UE da próxima semana em Bruxelas, algo que joga por terra as esperanças que o fundo de resgate fosse uma das ferramentas mais potentes para resolver a crise da dívida.

Para evitar o 'fracasso' do FEEF, argumenta a revista, a única opção disponível é aumentar o capital inicial próprio.

Este aumento exigiria novas contribuições dos Estados-Membros da UE, algo que a chanceler alemã, Angela Merkel, entre outros líderes europeus, já descartou pela sobrecarga que isso representa para as contas públicas. EFE

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Berlim - O fundo de resgate europeu não poderá dispor de mais de 1 trilhão de euros, como se previu anteriormente, mas de apenas 500 ou 750 bilhões, informou neste domingo a revista alemã 'Der Spiegel'.

A publicação explicou que a fórmula de alavancamento promovida pela União Europeia (UE) para multiplicar o impacto dos 250 bilhões de euros dos fundos fornecidos pelos 27 países não conseguiu despertar o interesse dos investidores estrangeiros, especialmente na Ásia.

Dessa forma, se as autoridades comunitárias esperavam multiplicar por quatro ou cinco os recursos disponíveis do Fundo Europeu de Estabilização Orçamentária (FEEF), agora se contentariam em dobrar ou triplicar a contribuição dos membros da UE.

O responsável pelo FEEF, Klaus Regling, explicará esta questão na reunião de ministros de Economia e Finanças da UE da próxima semana em Bruxelas, algo que joga por terra as esperanças que o fundo de resgate fosse uma das ferramentas mais potentes para resolver a crise da dívida.

Para evitar o 'fracasso' do FEEF, argumenta a revista, a única opção disponível é aumentar o capital inicial próprio.

Este aumento exigiria novas contribuições dos Estados-Membros da UE, algo que a chanceler alemã, Angela Merkel, entre outros líderes europeus, já descartou pela sobrecarga que isso representa para as contas públicas. EFE

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