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Resgate grego imporá perda de 30 a 50% a setor privado

Zona do euro está reavaliando os termos do segundo pacote de financiamento para o país

Líderes do bloco concordaram em fornecer 109 bilhões de euros para a Grécia em um novo pacote, junto com o Fundo Monetário Internacional (FMI), até meados de 2014 (Paul MIller/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2011 às 12h01.

Bruxelas - A perda que os investidores privados que possuem dívida da Grécia terão no segundo pacote de resgate a Atenas deve ficar entre 30 e 50 por cento, e não em 21 por cento como o combinado anteriormente, disseram autoridades da zona do euro nesta quarta-feira.

A zona do euro está reavaliando os termos do segundo pacote de financiamento para a Grécia, inclusive a contribuição do setor privado, porque o país está em uma recessão maior que o esperado e porque os juros do mercado mudaram desde então.

Os líderes do bloco concordaram em 21 de julho a fornecer 109 bilhões de euros para a Grécia em um novo pacote, junto com o Fundo Monetário Internacional ( FMI ), até meados de 2014.

Além disso, sob um acordo voluntário de reestruturação de dívida, os credores privados acabariam assumindo uma perda de cerca de 21 por cento do valor líquido dos bônus gregos que possuem, contribuindo com a quantia estimada de 50 bilhões de euros até 2014.

Quatro autoridades da zona do euro confirmaram que agora está sendo considerado um desconto maior para investidores privados, de 30 a 50 por cento, mas disseram que não há decisão final tomada ou acordos alcançados.

"Ainda está muito em aberto e precisa ser visto qual será a reação inicial dos investidores privados", disse uma das fontes.

"Uma participação voluntária é a meta, por enquanto pelo menos, e muitos acreditam veementemente que nós precisamos evitar qualquer risco de moratória completa", disse a autoridade.

"O desconto será estabelecido em um nível compatível com a natureza voluntária do envolvimento do setor privado", disse outra autoridade.

Fontes disseram que, portanto, o pagamento da próxima parcela de empréstimos para a Grécia, de 8 bilhões de euros, deve ser a última parcela sob o programa atual e que os 37 bilhões de euros restantes serão dentro do segundo programa de financiamento.

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Bruxelas - A perda que os investidores privados que possuem dívida da Grécia terão no segundo pacote de resgate a Atenas deve ficar entre 30 e 50 por cento, e não em 21 por cento como o combinado anteriormente, disseram autoridades da zona do euro nesta quarta-feira.

A zona do euro está reavaliando os termos do segundo pacote de financiamento para a Grécia, inclusive a contribuição do setor privado, porque o país está em uma recessão maior que o esperado e porque os juros do mercado mudaram desde então.

Os líderes do bloco concordaram em 21 de julho a fornecer 109 bilhões de euros para a Grécia em um novo pacote, junto com o Fundo Monetário Internacional ( FMI ), até meados de 2014.

Além disso, sob um acordo voluntário de reestruturação de dívida, os credores privados acabariam assumindo uma perda de cerca de 21 por cento do valor líquido dos bônus gregos que possuem, contribuindo com a quantia estimada de 50 bilhões de euros até 2014.

Quatro autoridades da zona do euro confirmaram que agora está sendo considerado um desconto maior para investidores privados, de 30 a 50 por cento, mas disseram que não há decisão final tomada ou acordos alcançados.

"Ainda está muito em aberto e precisa ser visto qual será a reação inicial dos investidores privados", disse uma das fontes.

"Uma participação voluntária é a meta, por enquanto pelo menos, e muitos acreditam veementemente que nós precisamos evitar qualquer risco de moratória completa", disse a autoridade.

"O desconto será estabelecido em um nível compatível com a natureza voluntária do envolvimento do setor privado", disse outra autoridade.

Fontes disseram que, portanto, o pagamento da próxima parcela de empréstimos para a Grécia, de 8 bilhões de euros, deve ser a última parcela sob o programa atual e que os 37 bilhões de euros restantes serão dentro do segundo programa de financiamento.

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