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Republicanos acusam rivais de tratar paralisação como 'jogo'

Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano John Boehner, acusou democratas de tratarem como um "jogo" a paralisação parcial da administração

Burro, símbolo do partido Democrata, e elefante, dos Republicanos: republicanos pedem a democratas que negociem e enfrentem o problema das despesas públicas (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 14h14.

Washington - O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos , o republicano John Boehner, acusou nesta sexta-feira os democratas de tratarem como um "jogo" a paralisação parcial da administração e pediu que negociem e enfrentem o problema das despesas públicas.

Em entrevista coletiva, Boehner disse que o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, "não está disposto a falar" até que os republicanos se rendam a sua tentativa de vincular os ataques republicanos à reforma da saúde com a busca de um acordo orçamentário.

"Sua atitude é: "não nos importa quanto dura isto, porque estamos ganhando". Isto não é um maldito jogo", exclamou Boehner.

"Os americanos não querem o fechamento da administração, e eu também não", afirmou. "Queremos justiça" em relação à reforma da saúde, "é tão simples, mas tem que começar com uma simples conversa", acrescentou.

Os republicanos pedem desde terça-feira a convocação de um comitê de conciliação que reúna membros de ambas as câmaras do Congresso para negociar sobre a crise, mas os democratas argumentam que só farão isso quando a oposição permitir reabrir todas as atividades da administração.

Na câmara baixa a maioria está com o Partido Republicano e sua ala mais à direita, o Tea Party, pressiona por uma "queda de braço" com a Casa Branca, enquanto no Senado o controle está nas mãos do Partido Democrata.


O líder da maioria republicana na câmara Baixa, Eric Cantor, lembrou hoje que a casa aprovou um projeto de lei que concede fundos ao governo do Distrito de Columbia, aos Parques Nacionais e aos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), cujos fechamentos administrativos estão entre os que despertaram mais queixas.

Hoje, a câmara prevê votar para reabrir a Administração Federal de Gestão de Emergências (Fema) e o Serviço Nacional Meteorológico (NWS) para que possam enfrentar a ameaça da tempestade tropical "Karen", que se aproxima da costa sul do país, explicou Cantor.

A câmara Baixa trabalhará também no sábado, quando se prevê votar "para que todos os empregados federais recebam seu salário quando acabar o fechamento do governo", anunciou o congressista.

No entanto, a Casa Branca advertiu que rejeita uma reabertura da administração por partes e hoje expressou sua oposição às propostas legislativas sobre o NIH e os Parques Nacionais, que "restaurariam apenas atividades muito limitadas".

"Considerar projetos de lei de despesas desta forma não é uma maneira séria nem responsável de gerenciar o governo dos Estados Unidos. Em lugar de abrir poucas funções, a Câmara dos Representantes deveria reabrir toda a administração", afirmou a Casa Branca em comunicado.

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Washington - O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos , o republicano John Boehner, acusou nesta sexta-feira os democratas de tratarem como um "jogo" a paralisação parcial da administração e pediu que negociem e enfrentem o problema das despesas públicas.

Em entrevista coletiva, Boehner disse que o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, "não está disposto a falar" até que os republicanos se rendam a sua tentativa de vincular os ataques republicanos à reforma da saúde com a busca de um acordo orçamentário.

"Sua atitude é: "não nos importa quanto dura isto, porque estamos ganhando". Isto não é um maldito jogo", exclamou Boehner.

"Os americanos não querem o fechamento da administração, e eu também não", afirmou. "Queremos justiça" em relação à reforma da saúde, "é tão simples, mas tem que começar com uma simples conversa", acrescentou.

Os republicanos pedem desde terça-feira a convocação de um comitê de conciliação que reúna membros de ambas as câmaras do Congresso para negociar sobre a crise, mas os democratas argumentam que só farão isso quando a oposição permitir reabrir todas as atividades da administração.

Na câmara baixa a maioria está com o Partido Republicano e sua ala mais à direita, o Tea Party, pressiona por uma "queda de braço" com a Casa Branca, enquanto no Senado o controle está nas mãos do Partido Democrata.


O líder da maioria republicana na câmara Baixa, Eric Cantor, lembrou hoje que a casa aprovou um projeto de lei que concede fundos ao governo do Distrito de Columbia, aos Parques Nacionais e aos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), cujos fechamentos administrativos estão entre os que despertaram mais queixas.

Hoje, a câmara prevê votar para reabrir a Administração Federal de Gestão de Emergências (Fema) e o Serviço Nacional Meteorológico (NWS) para que possam enfrentar a ameaça da tempestade tropical "Karen", que se aproxima da costa sul do país, explicou Cantor.

A câmara Baixa trabalhará também no sábado, quando se prevê votar "para que todos os empregados federais recebam seu salário quando acabar o fechamento do governo", anunciou o congressista.

No entanto, a Casa Branca advertiu que rejeita uma reabertura da administração por partes e hoje expressou sua oposição às propostas legislativas sobre o NIH e os Parques Nacionais, que "restaurariam apenas atividades muito limitadas".

"Considerar projetos de lei de despesas desta forma não é uma maneira séria nem responsável de gerenciar o governo dos Estados Unidos. Em lugar de abrir poucas funções, a Câmara dos Representantes deveria reabrir toda a administração", afirmou a Casa Branca em comunicado.

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