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Republicano que falou de "estupro legítimo" não é eleito

O congressista conservador foi um ferrenho ativista contrário ao aborto e foi detido em várias ocasiões por tentar bloquear o acesso a clínicas onde ocorre essa prática

O republicano Todd Akin: "Se for um estupro legítimo, o corpo da mulher tenta por todos os meios bloquear a gravidez", disse em entrevista (©AFP / Ho)
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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2012 às 07h35.

Washington - O legislador republicano pelo Missouri Todd Akin, que causou polêmica por suas declarações sobre "estupros legítimos", perdeu hoje a disputa por uma cadeira no Senado frente à senadora democrata Claire McCaskill.

Apesar de a maquinaria republicana ter continuado a respaldar a campanha eleitoral de Akin, o legislador do Missouri não foi capaz de superar McCaskill, que apoia o direito ao aborto e se manterá em seu cargo atual.

Akin, alavancado pelo movimento conservador Tea Party, manteve uma ampla vantagem frente a McCaskill nas pesquisas durante boa parte do ano, mas começou seu declive quando declarou em agosto que as mulheres vítimas de um "estupro legítimo" conseguem interromper uma gravidez não desejada.

"Se for um estupro legítimo, o corpo da mulher tenta por todos os meios bloquear a gravidez", disse Akin, ao responder a uma pergunta sobre um eventual apoio ao aborto em casos de violação.

O congressista conservador foi um ferrenho ativista contrário ao aborto e, segundo o diário "St. Louis Dispatch", foi detido em várias ocasiões por tentar bloquear o acesso a clínicas onde ocorre essa prática.

Akin, duramente criticado até pelos dirigentes do Partido Republicano, se desculpou por suas declarações, mas ignorou a pressão para que abandonasse a disputa, um pedido feito inclusive pelo candidato presidencial republicano, Mitt Romney.

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Washington - O legislador republicano pelo Missouri Todd Akin, que causou polêmica por suas declarações sobre "estupros legítimos", perdeu hoje a disputa por uma cadeira no Senado frente à senadora democrata Claire McCaskill.

Apesar de a maquinaria republicana ter continuado a respaldar a campanha eleitoral de Akin, o legislador do Missouri não foi capaz de superar McCaskill, que apoia o direito ao aborto e se manterá em seu cargo atual.

Akin, alavancado pelo movimento conservador Tea Party, manteve uma ampla vantagem frente a McCaskill nas pesquisas durante boa parte do ano, mas começou seu declive quando declarou em agosto que as mulheres vítimas de um "estupro legítimo" conseguem interromper uma gravidez não desejada.

"Se for um estupro legítimo, o corpo da mulher tenta por todos os meios bloquear a gravidez", disse Akin, ao responder a uma pergunta sobre um eventual apoio ao aborto em casos de violação.

O congressista conservador foi um ferrenho ativista contrário ao aborto e, segundo o diário "St. Louis Dispatch", foi detido em várias ocasiões por tentar bloquear o acesso a clínicas onde ocorre essa prática.

Akin, duramente criticado até pelos dirigentes do Partido Republicano, se desculpou por suas declarações, mas ignorou a pressão para que abandonasse a disputa, um pedido feito inclusive pelo candidato presidencial republicano, Mitt Romney.

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