Repressão na Síria já matou 4 mil, diz ONU
Organização não descarta que número de vítimas seja ainda maior; comissão considera que país cometeu crime contra a humanidade
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 13h08.
Genebra - O número de mortos na Síria desde o início dos protestos contra o regime, em março, é de ao menos 4 mil, informou a Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, nesta quinta-feira.
"Estamos contabilizando em 4 mil. Mas as informações que chegam até nós mostram que (o número) é muito maior", disse Pillay durante uma coletiva de imprensa.
Pillay realizará uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos na sexta-feira, convocado para discutir as descobertas de um painel independente sobre a situação dos direitos humanos na Síria.
A Comissão Independente de Inquérito afirmou na segunda-feira que forças sírias cometeram crimes contra a humanidade, incluindo a morte e a tortura de crianças, seguindo ordens de membros do alto escalão do regime de Bashar al-Assad.
O painel coletou evidências de 233 testemunhas e vítimas da brutal repressão dos manifestantes contrários ao regime, mas não recebeu permissão para entrar no país.
Um balanço anterior divulgado pela ONU estimou o número de mortos em 3.500.
Genebra - O número de mortos na Síria desde o início dos protestos contra o regime, em março, é de ao menos 4 mil, informou a Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, nesta quinta-feira.
"Estamos contabilizando em 4 mil. Mas as informações que chegam até nós mostram que (o número) é muito maior", disse Pillay durante uma coletiva de imprensa.
Pillay realizará uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos na sexta-feira, convocado para discutir as descobertas de um painel independente sobre a situação dos direitos humanos na Síria.
A Comissão Independente de Inquérito afirmou na segunda-feira que forças sírias cometeram crimes contra a humanidade, incluindo a morte e a tortura de crianças, seguindo ordens de membros do alto escalão do regime de Bashar al-Assad.
O painel coletou evidências de 233 testemunhas e vítimas da brutal repressão dos manifestantes contrários ao regime, mas não recebeu permissão para entrar no país.
Um balanço anterior divulgado pela ONU estimou o número de mortos em 3.500.