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Renzi prevê apresentar governo sábado e tomar posse segunda

O líder do Partido Democrata, Matteo Renzi, anunciou a conclusão das rodadas de consultas para formar um governo de coalizão na Itália

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 13h49.

Roma - O líder do Partido Democrata (PD), Matteo Renzi, anunciou nesta quarta-feira a conclusão das rodadas de consultas para formar um governo de coalizão na Itália e disse que no sábado se encontrará com o chefe de Estado, Giorgio Napolitano, para informar se conseguiu formar um Executivo, para tomar posse na segunda-feira.

Renzi fez os anúncios ao término da rodada de consultas na qual durante os últimos dois dias se reuniu com os principais partidos políticos italianos para obter apoios para formar um novo Executivo após a demissão de seu correligionário Enrico Letta.

Na mesma tarde, o líder do PD se reunirá com Napolitano no palácio do Quirinale, sede do governo, para informar sobre as consultas mantidas durante os dois últimos dias com os partidos presentes no Parlamento.

Enquanto, no Congresso dos Deputados, os partidos políticos que já manifestaram seu apoio a Renzi se reunirão para concretizar pontos do programa do líder do Partido Democrata.

Renzi explicou que os partidos que o apoiam são os mesmos que apoiaram o governo do demissionário Enrico Letta: a nova centro-direita (NCD), de Angelino Alfano, e Escolha Cívica (SC), fundado pelo tecnocrata Mario Monti.

Alfano afirmou nesta terça-feira que o NCD apoiaria Renzi se não criava um governo de esquerda.

Hoje, Renzi disse que o documento que o líder conservador apresentou "é muito interessante" e se mostrou seguro de que "seu pacote de propostas realizará um trabalho muito positivo".

Durante uma entrevista coletiva, o líder do PD e ex-prefeito de Florença afirmou estar "completamente convencido" e se orgulhou da rapidez com que está se dando fim à crise política iniciada na quinta-feira passada com a queda de Letta.

"Todos os partidos que se reuniram comigo se deram conta da gravidade da situação que vivemos. Enquanto nós falamos e discutimos, lá fora há um país que espera da política não apenas palavras de esperança mas fatos concretos", afirmou. 

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