Reino Unido propõe nova regra para cisão de bancos
Grã-Bretanha está reformulando a legislação de seu sistema bancário após a crise financeira de 2008
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 11h50.
Londres - Bancos britânicos que não blindarem suas operações cotidianas das atividades de investimento de risco poderão ser divididos, afirmou nesta segunda-feira o ministro das Finanças, George Osborne.
A Grã-Bretanha está reformulando a legislação de seu sistema bancário após a crise financeira de 2008, quando o governo teve de injetar 65 bilhões de libras (102 bilhões de dólares) em dinheiro do contribuinte nos resgates do Royal Bank of Scotland e do Lloyds.
Os bancos já esperavam ter de criar redes de proteção ao redor de atividades cotidianas como contas correntes e pagamentos, separando essas áreas de atividades mais arriscadas como operações de banco de investimento.
Mas Osborne afirmou que está preparado para ir mais fundo. "Se um banco desprezar as regras, o regulador e o Tesouro terão poder para dividi-lo, numa separação completa, não apenas criando uma barreira. No jargão, vamos 'eletrificar a cerca'", disse o ministro.
A divisão dos bancos que não cumprirem a regra foi pedida por parlamentares que revisaram planos do governo no final do ano passado. Sob as novas normas, o Banco da Inglaterra vai monitorar se as instituições garantem que os riscos tomados pelas áreas de banco de investimento não afetarão suas divisões de varejo.
Se o banco central encontrar alguma violação, o governo vai tomar a decisão final e politicamente sensível de forçar os bancos a vender uma das duas atividades.
A legislação vai ser enviada ao Parlamento ainda nesta segunda-feira e Osborne afirmou que espera que seja aprovada dentro de um ano.
Londres - Bancos britânicos que não blindarem suas operações cotidianas das atividades de investimento de risco poderão ser divididos, afirmou nesta segunda-feira o ministro das Finanças, George Osborne.
A Grã-Bretanha está reformulando a legislação de seu sistema bancário após a crise financeira de 2008, quando o governo teve de injetar 65 bilhões de libras (102 bilhões de dólares) em dinheiro do contribuinte nos resgates do Royal Bank of Scotland e do Lloyds.
Os bancos já esperavam ter de criar redes de proteção ao redor de atividades cotidianas como contas correntes e pagamentos, separando essas áreas de atividades mais arriscadas como operações de banco de investimento.
Mas Osborne afirmou que está preparado para ir mais fundo. "Se um banco desprezar as regras, o regulador e o Tesouro terão poder para dividi-lo, numa separação completa, não apenas criando uma barreira. No jargão, vamos 'eletrificar a cerca'", disse o ministro.
A divisão dos bancos que não cumprirem a regra foi pedida por parlamentares que revisaram planos do governo no final do ano passado. Sob as novas normas, o Banco da Inglaterra vai monitorar se as instituições garantem que os riscos tomados pelas áreas de banco de investimento não afetarão suas divisões de varejo.
Se o banco central encontrar alguma violação, o governo vai tomar a decisão final e politicamente sensível de forçar os bancos a vender uma das duas atividades.
A legislação vai ser enviada ao Parlamento ainda nesta segunda-feira e Osborne afirmou que espera que seja aprovada dentro de um ano.