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Reino Unido não descarta ação militar contra Irã no futuro

Ministro britânico defendeu que a comunidade internacional considere o 'aumento da pressão pacífica' sobre Teerã

Após a publicação do último relatório da Aiea que acusa o Irã de preparar armas nucleares, a imprensa britânica afirmou que Londres estaria acelerando o planejamento face a uma possível ação militar (AFP)

Após a publicação do último relatório da Aiea que acusa o Irã de preparar armas nucleares, a imprensa britânica afirmou que Londres estaria acelerando o planejamento face a uma possível ação militar (AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2011 às 07h32.

Bruxelas - O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, afirmou nesta segunda-feira que seu país não está preparando nenhum tipo de ação militar contra o Irã, mas defendeu manter 'todas as opções sobre a mesa' frente ao programa nuclear do país.

'Não estamos considerando isso por enquanto, tampouco pedimos ou defendemos. Ao mesmo tempo, todas as opções devem estar na mesa', disse Hague na chegada à reunião de ministros das Relações Exteriores da União Europeia nesta segunda em Bruxelas.

O representante britânico defendeu que a comunidade internacional considere o 'aumento da pressão pacífica' sobre Teerã e que continue abertura para negociar com as autoridades do país sobre seu programa nuclear.

Após a publicação do último relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que acusa o Irã de preparar armas nucleares, a imprensa britânica afirmou que Londres, ao lado de Washington, estaria acelerando o planejamento face a uma possível ação militar.

O polêmico programa atômico iraniano será discutido nesta segunda pelos ministros das Relações Exteriores dos 27, que estudarão a possibilidade de seguir endurecendo as sanções contra o Irã.

A chefe da diplomacia comunitária, Catherine Ashton, revelou nesta segunda sua grande preocupação pelo recente relatório da AIEA e garantiu que os ministros europeus estudarão o que fazer para deixar claro ao Irã que sua pretensão 'é totalmente inaceitável'.

O ministro francês, Alain Juppé, considerou que é momento de tomar 'uma posição com grande firmeza' e de preparar um reforço das sanções, enquanto seu colega holandês, Uri Rosenthal, defendeu por não excluir 'nenhuma opção'. 

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