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Reino Unido, EUA e França concordam em responder a ataque químico na Síria

Os três líderes políticos concordaram que a comunidade internacional deve trabalhar para que responsáveis por ataque químicos sejam responsabilizados

Ataque químico: líderes afirmaram que ataque químico despreza leis internacionais (White Helmets/Reuters/Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de abril de 2018 às 15h07.

Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May , concordou nesta terça-feira com o presidente dos Estados Unidos Donald Trump e com o francês Emmanuel Macron que a comunidade internacional deve "responder" ao ataque de sábado na Síria, no qual o regime do presidente Bashar al Assad supostamente usou armas químicas.

Segundo informou um porta-voz de Downing Street, o escritório oficial da premiê britânica, May conversou por telefone separadamente com Trump e Macron, a quem deixou claro que o suposto ataque, que aconteceu na cidade síria de Duma, é "completamente reprovável".

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Os três "concordaram que a comunidade internacional" deve "responder para manter a proibição global sobre o uso de armas químicas", indicou o porta-voz em comunicado.

"Se for confirmado" o ataque químico, isto representará "uma nova evidência da terrível crueldade do regime de Assad contra seu próprio povo e o completo desprezo por suas obrigações legais para não utilizar esse armamento", diz a nota de Downing Street.

Trump, Macron e May "concordaram em continuar trabalhando unidos, junto com seus aliados internacionais, para garantir que os responsáveis (do ataque) prestem contas", informou o porta-voz da primeira-ministra.

O presidente dos EUA, que ontem adiantou que decidiria nas próximas horas se responderá de forma militar ao suposto ataque, cancelou hoje sua viagem prevista para a Cúpula das Américas, que acontece neste fim de semana em Lima, no Peru, para poder "supervisionar a resposta americana à Síria", segundo explicou a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders.

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) informou que enviará "em breve" uma equipe de investigação a Duma para tentar confirmar se efetivamente foi utilizado armamento proibido.

 

 

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