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Reino Unido e EUA pedem que países da Otan ampliem gasto militar

Declaração foi feita durante o encontro dos ministros da Defesa em Londres, onde abordaram vários assuntos de interesse comum

James Mattis e Michael Fallon: em entrevista coletiva conjunta, Fallon destacou a "profunda e especial aliança" existente entre Estados Unidos e a União Europeia (UE) (Matt Dunham/Reuters)
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EFE

Publicado em 31 de março de 2017 às 09h48.

Londres - O ministro da Defesa do Reino Unido, Michael Fallon, e seu homólogo americano, James Mattis, pediram nesta sexta-feira em Londres que os outros membros da Otan aumentem sua despesa anual em Defesa para "uma divisão mais justa do orçamento" na aliança militar.

Os políticos se reuniram na capital britânica para abordar vários assuntos de interesse comum, como a modernização da Aliança Atlântica, possíveis medidas para combater o terrorismo internacional e outras ameaças, e para conversar sobre projetos bilaterais.

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Em entrevista coletiva conjunta, Fallon destacou a "profunda e especial aliança" existente entre Estados Unidos e a União Europeia (UE), "não só econômica, mas também em nível de segurança".

O titular britânico alertou neste sentido que "a segurança agora é mais frágil do que em qualquer outro momento desde o final da Guerra Fria" e, por isso, "reforçar a aliança" é um assunto de interesse comum.

Por sua vez, o chefe do Pentágono, James Mattis, enfatizou que o Reino Unido é um "exemplo" para os outros Estados-membros da Otan e considerou que "sua liderança global é hoje tão necessária quanto foi em qualquer outro momento de a história".

Durante seu discurso, o titular britânico ressaltou que os EUA "são o parceiro mais próximo" do Reino Unido, com base nos "valores compartilhados" entre ambos os países.

Os políticos revisaram também os atuais "esforços para enfrentar a agressão global e o extremismo", e estudaram como fazer com que a Otan "seja melhor e mais rápida" perante "todas as ameaças de segurança", segundo Fallon.

Para isso, concordaram que é necessário uma divisão "mais justa" na despesa militar entre os Estados-membros, ao considerar que a Otan "tem a experiência e os recursos para combater o terrorismo internacional".

Desde que assumiu o cargo de chefe do Pentágono, James Mattis insistiu na necessidade de mais aliados alcançarem a meta fixada de destinar à Defesa 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB).

Reino Unido e EUA estão entre os cinco dos 28 membros da Otan que cumprem esse investimento.

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