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Reino Unido cobrirá saúde de britânicos na UE durante um ano após Brexit

O ministério da Saúde britânico destacou que esse plano está condicionado a acordos bilaterais com cada um Estados-membros da União Europeia

Brexit: "Esperamos que continuem dispostos a tratar os pacientes e aceitar um reembolso", afirmou o ministro (Yves Herman/Reuters)
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EFE

Publicado em 19 de março de 2019 às 16h55.

Londres — O governo do Reino Unido anunciou nesta terça-feira que pretende cobrir durante um ano as despesas dos tratamentos de saúde já iniciados pelos britânicos residentes em outros países da União Europeia (UE) caso ocorra um Brexit sem acordo.

O ministro da Saúde, Stephen Hammond, informou em declaração escrita enviada ao parlamento que o governo "custeará os tratamentos dos cidadãos britânicos que tenham solicitado ou estejam recebendo tratamentos na UE antes do dia da saída (do Reino Unido da UE) até o máximo de um ano".

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No entanto, Hammond detalhou que esse plano está condicionado a acordos bilaterais com cada um dos 27 Estados-membros da União Europeia.

"Esperamos que continuem dispostos a tratar os pacientes e aceitar um reembolso", afirmou o ministro, que também ressaltou que alguns países europeus estão antecipados em leis para abordar os possíveis problemas que um "Brexit duro" acarretaria.

"Membros da UE como a Espanha tornaram público o compromisso de que permitirão que os britânicos residentes e visitantes tenham acesso à saúde da mesma forma que agora", comentou.

Caso os britânicos de outros países da UE sofram "mudanças" no acesso aos serviços de saúde, Hammond disse que essas pessoas poderão ser tratadas no Reino Unido quando retornarem ao país.

"Um cidadão britânico que se muda para o Reino Unido pode ser considerado um residente ordinário desde a sua chegada se estiver claro que está aqui para residir de forma permanente", detalhou.

Faltando dez dias para a data marcada para o Brexit, o parlamento britânico não ratificou um acordo de saída. Sendo assim, o país abandonará o bloco de forma não negociada se não for aprovado um pacto ou uma extensão do prazo.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, prevê solicitar uma ampliação do prazo de saída, que precisará ser aprovada pelos governantes dos 27 Estados-membros da União Europeia.

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