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Rei saudita acusa Assad de favorecer ascensão do EI

A Arábia Saudita exige a renúncia de Assad para favorecer uma transição política na Síria, país em guerra há mais de quatro anos

Síria: "Os grupos terroristas não teriam conseguido encontrar um terreno favorável (para sua ascensão) sem a política do regime sírio" (Bandar al-Jaloud / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 13h22.

O rei Salman, da Arábia Saudita , acusou nesta quarta-feira o presidente sírio, Bashar al-Assad, de ter favorecido o desenvolvimento do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria , e defendeu uma solução política para o conflito.

"Os grupos terroristas não teriam conseguido encontrar um terreno favorável (para sua ascensão) sem a política do regime sírio, que levou ao extermínio de centenas de milhares de sírios", declarou o rei em um discurso dirigido ao Majlis al-Shura, o conselho consultivo reunido para sua sessão anual em Riad.

A Arábia Saudita exige a renúncia de Assad para favorecer uma transição política na Síria, país em guerra há mais de quatro anos.

Riad acolheu em dezembro uma reunião de facções políticas e de grupos armados da oposição síria que acordou em unir posições para negociar com o regime uma transição.

O reino saudita "pede uma solução política para tirar a Síria da crise e instaurar um governo de transição das forças da oposição moderada que garanta a unidade dos sírios e a partida das forças estrangeiras e das organizações terroristas", declarou o monarca.

Por forças estrangeiras o rei saudita entende as milícias pró-iranianas, como o Hezbollah xiita libanês, que luta nas fileiras do regime de Damasco.

As grandes potências, reunidas em meados de novembro em Viena, adotaram um mapa do caminho para uma solução política na Síria que prevê negociações entre a oposição e o regime, um cessar-fogo, um governo de transição em seis meses e eleições em 18 meses.

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"Os grupos terroristas não teriam conseguido encontrar um terreno favorável (para sua ascensão) sem a política do regime sírio, que levou ao extermínio de centenas de milhares de sírios", declarou o rei em um discurso dirigido ao Majlis al-Shura, o conselho consultivo reunido para sua sessão anual em Riad.

A Arábia Saudita exige a renúncia de Assad para favorecer uma transição política na Síria, país em guerra há mais de quatro anos.

Riad acolheu em dezembro uma reunião de facções políticas e de grupos armados da oposição síria que acordou em unir posições para negociar com o regime uma transição.

O reino saudita "pede uma solução política para tirar a Síria da crise e instaurar um governo de transição das forças da oposição moderada que garanta a unidade dos sírios e a partida das forças estrangeiras e das organizações terroristas", declarou o monarca.

Por forças estrangeiras o rei saudita entende as milícias pró-iranianas, como o Hezbollah xiita libanês, que luta nas fileiras do regime de Damasco.

As grandes potências, reunidas em meados de novembro em Viena, adotaram um mapa do caminho para uma solução política na Síria que prevê negociações entre a oposição e o regime, um cessar-fogo, um governo de transição em seis meses e eleições em 18 meses.

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