Rei jordaniano diz que Israel põe em risco chances de paz
Apesar disso, Abdullah II pediu que esforços para aproximação entre israelenses e palestinos continuem
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 14h31.
Amã - O rei jordaniano, Abdullah II, disse nesta quinta-feira ao secretário de Estado americano, John Kerry, que Israel "põe em risco as possibilidades de paz" no Oriente Médio por seu interesse em seguir construindo assentamentos em Jerusalém Oriental.
O rei disse ainda que as "ações unilaterais e agressões israelenses contra lugares sagrados islâmicos e cristãos estão pondo em risco as possibilidades de paz na região".
Apesar disso, Abdullah II pediu que os esforços para aproximar israelenses e palestinos continuem.
Kerry se reuniu com o monarca no início de sua nova rodada de contatos para reativar o processo de paz. O secretario de Estado se encontrará também com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
Fontes governamentais jordanianas explicaram à Agência Efe que Kerry ficará três dias em Amã, depois seguirá para Israel para retornar à capital jordaniana, onde se reunirá com Abbas na semana que vem.
O chefe da diplomacia americana explicou ao rei jordaniano seus esforços para que israelenses e palestinos retomem as negociações, estagnadas desde setembro de 2010.
"O rei Abdullah deixou claro que a fórmula dos dois Estados, que estabelece um Estado palestino independente com as fronteiras de 1967 e com capital em Jerusalém Oriental, é a única solução", disse a nota.
As negociações diretas entre as partes se encontram bloqueadas em função da exigência palestina para que Israel interrompa a construção de assentamentos, liberte presos anteriores ao processo de Oslo e reconheça as fronteiras de 1967 como base para a negociação.
Amã - O rei jordaniano, Abdullah II, disse nesta quinta-feira ao secretário de Estado americano, John Kerry, que Israel "põe em risco as possibilidades de paz" no Oriente Médio por seu interesse em seguir construindo assentamentos em Jerusalém Oriental.
O rei disse ainda que as "ações unilaterais e agressões israelenses contra lugares sagrados islâmicos e cristãos estão pondo em risco as possibilidades de paz na região".
Apesar disso, Abdullah II pediu que os esforços para aproximar israelenses e palestinos continuem.
Kerry se reuniu com o monarca no início de sua nova rodada de contatos para reativar o processo de paz. O secretario de Estado se encontrará também com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
Fontes governamentais jordanianas explicaram à Agência Efe que Kerry ficará três dias em Amã, depois seguirá para Israel para retornar à capital jordaniana, onde se reunirá com Abbas na semana que vem.
O chefe da diplomacia americana explicou ao rei jordaniano seus esforços para que israelenses e palestinos retomem as negociações, estagnadas desde setembro de 2010.
"O rei Abdullah deixou claro que a fórmula dos dois Estados, que estabelece um Estado palestino independente com as fronteiras de 1967 e com capital em Jerusalém Oriental, é a única solução", disse a nota.
As negociações diretas entre as partes se encontram bloqueadas em função da exigência palestina para que Israel interrompa a construção de assentamentos, liberte presos anteriores ao processo de Oslo e reconheça as fronteiras de 1967 como base para a negociação.