Rei da Espanha retoma conversas para evitar nova eleição
O único acordo obtido, entre PSOE e Ciudadanos, foi insuficiente para romper o impasse e levou todos os partidos a se culparem mutuamente pelo fracasso
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2016 às 11h25.
Madri - O rei espanhol Felipe 6º inicia nesta segunda-feira a terceira e última rodada de consultas com os representantes dos partidos políticos espanhóis sem a expectativa de que apresentem um acordo de formação de governo a uma semana do prazo para a já quase inevitável convocação de novas eleições.
As reuniões desta segunda-feira no Palácio da Zarzuela serão com as oito legendas de menor representatividade parlamentar, e na terça-feira será a vez dos quatro principais líderes políticos do país, que não conseguiram chegar a um entendimento para montar um novo gabinete desde as eleições de 20 de dezembro.
No pleito mais fragmentado da história espanhola moderna, o governista Partido Popular (PP) obteve 123 dos 350 assentos da Câmara baixa, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) 90, o partido esquerdista e anti-austeridade Podemos 69 e o centrista Ciudadanos outros 40.
O único acordo obtido neste período, entre PSOE e Ciudadanos, foi insuficiente para romper o impasse e levou todos os partidos a se culparem mutuamente pelo fracasso.
Não se espera que surja nenhuma proposta para a formação de um novo governo mesmo após as tratativas com Felipe 6º, o que levará à dissolução do Parlamento na próxima semana e à marcação de eleições para 26 de junho.
As pesquisas de opinião sobre uma nova votação, na qual os mesmos candidatos concorreriam, apontam para um resultado muito semelhante ao de dezembro, o que poderia gerar mais meses de paralisia política na nação europeia.
Madri - O rei espanhol Felipe 6º inicia nesta segunda-feira a terceira e última rodada de consultas com os representantes dos partidos políticos espanhóis sem a expectativa de que apresentem um acordo de formação de governo a uma semana do prazo para a já quase inevitável convocação de novas eleições.
As reuniões desta segunda-feira no Palácio da Zarzuela serão com as oito legendas de menor representatividade parlamentar, e na terça-feira será a vez dos quatro principais líderes políticos do país, que não conseguiram chegar a um entendimento para montar um novo gabinete desde as eleições de 20 de dezembro.
No pleito mais fragmentado da história espanhola moderna, o governista Partido Popular (PP) obteve 123 dos 350 assentos da Câmara baixa, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) 90, o partido esquerdista e anti-austeridade Podemos 69 e o centrista Ciudadanos outros 40.
O único acordo obtido neste período, entre PSOE e Ciudadanos, foi insuficiente para romper o impasse e levou todos os partidos a se culparem mutuamente pelo fracasso.
Não se espera que surja nenhuma proposta para a formação de um novo governo mesmo após as tratativas com Felipe 6º, o que levará à dissolução do Parlamento na próxima semana e à marcação de eleições para 26 de junho.
As pesquisas de opinião sobre uma nova votação, na qual os mesmos candidatos concorreriam, apontam para um resultado muito semelhante ao de dezembro, o que poderia gerar mais meses de paralisia política na nação europeia.