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Rei belga antecipa retorno a Bruxelas por agravamento da crise

O monarca retornará ao país depois que o eventual primeiro-ministro, Elio Di Rupo, informou o bloqueio total das negociações para a formação de um governo

Rei Albert II, da Bélgica: o soberano belga desempenha tradicionalmente um papel de mediador entre os partidos políticos, principalmente nos períodos de crise (Mark Renders/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 10h11.

Bruxelas - O rei da Bélgica Albert II deixará nesta quarta-feira o sul da França e voltará de modo antecipado a Bruxelas após o agravamento da crise política no país.

O monarca retornará a Bruxelas depois que o eventual primeiro-ministro, Elio Di Rupo, informou o bloqueio total das negociações para a formação de um governo, 458 dias depois das eleições legislativas de 13 de junho de 2010.

"Apesar de todos os esforços e de uma série de avanços observados, o responsável tem a obrigação de constatar o bloqueio profundo das negociações. A atitude de alguns rompe o equilíbrio indispensável para conseguir um acordo", declarou Rupo.

Di Rupo, líder dos socialistas francófonos, anunciou que deseja reunir os oito partidos francófonos e de língua holandesa "para uma última tentativa".

O soberano belga, chefe de Estado, desempenha tradicionalmente um papel de mediador entre os partidos políticos, principalmente nos períodos de crise.

Desde abril de 2010, a Bélgica é administrada pelo governo renunciante do primeiro-ministro Yves Leterme. Desde então, os partidos do país não chegam a um acordo para a formação de um governo em pleno exercício.

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"Apesar de todos os esforços e de uma série de avanços observados, o responsável tem a obrigação de constatar o bloqueio profundo das negociações. A atitude de alguns rompe o equilíbrio indispensável para conseguir um acordo", declarou Rupo.

Di Rupo, líder dos socialistas francófonos, anunciou que deseja reunir os oito partidos francófonos e de língua holandesa "para uma última tentativa".

O soberano belga, chefe de Estado, desempenha tradicionalmente um papel de mediador entre os partidos políticos, principalmente nos períodos de crise.

Desde abril de 2010, a Bélgica é administrada pelo governo renunciante do primeiro-ministro Yves Leterme. Desde então, os partidos do país não chegam a um acordo para a formação de um governo em pleno exercício.

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