Regime sírio propõe retirar mulheres e crianças de Homs
O regime sírio propôs retirar mulheres e crianças da cidade de Homs e levá-las a outras regiões, ideia que a oposição rejeitou
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 11h56.
Genebra - O regime sírio propôs nesta terça-feira retirar mulheres e crianças da cidade de Homs e levá-las a outras regiões, ideia que a oposição rejeitou por considerar que a prioridade é deixar a ajuda humanitária entrar na região.
"Não se pode matar as pessoas de fome e depois querer levá-las para outro lugar. O que é preciso fazer é permitir que a comida e os remédios de que as pessoas necessitam entrem", disse à imprensa o porta-voz da delegação opositora, Louay Safi.
O regime havia se comprometido a permitir o acesso de comboios com ajuda humanitária a Homs e a deixar mulheres e crianças saírem da cidade, mas nenhum dos dois aconteceu.
A oposição considera a proposta contrária ao direito internacional, já que, segundo as leis humanitárias, ninguém pode ser obrigado a deixar sua casa por imposição, somente voluntariamente.
"As pessoas têm direito a ficar em suas casas e a receber a assistência que precisam", disse.
O porta-voz também duvidou das garantias de segurança com que aconteceria a realocação dessas pessoas.
Além da questão de Homs, na sessão da manhã, a oposição também pediu ao regime que suspenda o assédio de todas as cidades que permanecem cercadas.
Em troca, eles se comprometeram a suspender qualquer cerco do Exército Livre Sírio (ELS).
Segundo Safi, neste momento o ELS só mantém três cidades próximas a Aleppo cercadas, porque "eram utilizadas pelo regime como base para atacar Aleppo".
Devido às diferenças exibidas entre as duas partes nestas questões e nas discussões políticas desta manhã, o mediador Lakhdar Brahimi decidiu suspender as consultas programadas para esta tarde.
Genebra - O regime sírio propôs nesta terça-feira retirar mulheres e crianças da cidade de Homs e levá-las a outras regiões, ideia que a oposição rejeitou por considerar que a prioridade é deixar a ajuda humanitária entrar na região.
"Não se pode matar as pessoas de fome e depois querer levá-las para outro lugar. O que é preciso fazer é permitir que a comida e os remédios de que as pessoas necessitam entrem", disse à imprensa o porta-voz da delegação opositora, Louay Safi.
O regime havia se comprometido a permitir o acesso de comboios com ajuda humanitária a Homs e a deixar mulheres e crianças saírem da cidade, mas nenhum dos dois aconteceu.
A oposição considera a proposta contrária ao direito internacional, já que, segundo as leis humanitárias, ninguém pode ser obrigado a deixar sua casa por imposição, somente voluntariamente.
"As pessoas têm direito a ficar em suas casas e a receber a assistência que precisam", disse.
O porta-voz também duvidou das garantias de segurança com que aconteceria a realocação dessas pessoas.
Além da questão de Homs, na sessão da manhã, a oposição também pediu ao regime que suspenda o assédio de todas as cidades que permanecem cercadas.
Em troca, eles se comprometeram a suspender qualquer cerco do Exército Livre Sírio (ELS).
Segundo Safi, neste momento o ELS só mantém três cidades próximas a Aleppo cercadas, porque "eram utilizadas pelo regime como base para atacar Aleppo".
Devido às diferenças exibidas entre as duas partes nestas questões e nas discussões políticas desta manhã, o mediador Lakhdar Brahimi decidiu suspender as consultas programadas para esta tarde.