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Regime sírio executa 44 pessoas em Homs, diz oposição

Segundo os opositores, as vítimas teriam se negado a aparecer na TV estatal dando falso testemunho sobre a situação em Homs

Mais de 7.500 pessoas já morreram na Síria nos mais de onze meses que dura a rebelião contra o regime de Assad, segundo dados da ONU (AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 12h49.

Cairo - As forças leais ao regime sírio de Bashar al Assad assassinaram nesta quinta-feira 44 pessoas no bairro de Khobar, na cidade síria de Homs, a maioria membros de duas famílias de ativistas.

Segundo os Comitês de Coordenação Local (CCL), a execução sumária se deve ao fato de alguns dos familiares das vítimas serem ativistas opositores e terem se negado a aparecer na TV estatal dando falso testemunho sobre a situação em Homs.

Pelo menos 36 dos mortos eram membros destas duas famílias de Khobar, que faz fronteira com o devastado bairro de Baba Amr. O restante das vítimas não foi identificada.

O massacre se soma aos ataques realizados nesta quarta-feira contra duas famílias de Baba Amr, que deixaram 20 pessoas mortas, de acordo com o grupo opositor.

Além disso, três pessoas morreram em Deir ez Zor, duas em Idlib, duas na localidade de Daraya, nos arredores de Damasco, uma em Deraa e uma em Hama, o que aumenta para 56 o número total de vítimas fatais nesta quinta-feira na Síria .

Estas informações, que não puderam ser comprovadas de forma independente devido às restrições impostas ao trabalho da imprensa pelo regime de Damasco, coincidem com a visita à Síria da subsecretária de Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos.

A funcionária, acompanhada de uma delegação humanitária, entrou ontem em Baba Amr para avaliar a situação atual e as necessidades da população civil, mas encontrou um bairro praticamente deserto após um mês de bombardeios e combates entre as tropas do regime e os rebeldes.

No próximo sábado, o enviado da ONU e a Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, viajará para Damasco. Annan reprovou hoje no Cairo uma possível intervenção militar no país árabe e explicou que esta opção pioraria a situação.

Mais de 7.500 pessoas já morreram na Síria nos mais de onze meses que dura a rebelião contra o regime de Assad, segundo dados da ONU, embora os opositores calculem que este número ultrapassa 8.500.

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Cairo - As forças leais ao regime sírio de Bashar al Assad assassinaram nesta quinta-feira 44 pessoas no bairro de Khobar, na cidade síria de Homs, a maioria membros de duas famílias de ativistas.

Segundo os Comitês de Coordenação Local (CCL), a execução sumária se deve ao fato de alguns dos familiares das vítimas serem ativistas opositores e terem se negado a aparecer na TV estatal dando falso testemunho sobre a situação em Homs.

Pelo menos 36 dos mortos eram membros destas duas famílias de Khobar, que faz fronteira com o devastado bairro de Baba Amr. O restante das vítimas não foi identificada.

O massacre se soma aos ataques realizados nesta quarta-feira contra duas famílias de Baba Amr, que deixaram 20 pessoas mortas, de acordo com o grupo opositor.

Além disso, três pessoas morreram em Deir ez Zor, duas em Idlib, duas na localidade de Daraya, nos arredores de Damasco, uma em Deraa e uma em Hama, o que aumenta para 56 o número total de vítimas fatais nesta quinta-feira na Síria .

Estas informações, que não puderam ser comprovadas de forma independente devido às restrições impostas ao trabalho da imprensa pelo regime de Damasco, coincidem com a visita à Síria da subsecretária de Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos.

A funcionária, acompanhada de uma delegação humanitária, entrou ontem em Baba Amr para avaliar a situação atual e as necessidades da população civil, mas encontrou um bairro praticamente deserto após um mês de bombardeios e combates entre as tropas do regime e os rebeldes.

No próximo sábado, o enviado da ONU e a Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, viajará para Damasco. Annan reprovou hoje no Cairo uma possível intervenção militar no país árabe e explicou que esta opção pioraria a situação.

Mais de 7.500 pessoas já morreram na Síria nos mais de onze meses que dura a rebelião contra o regime de Assad, segundo dados da ONU, embora os opositores calculem que este número ultrapassa 8.500.

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