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Regime sírio apoia esforços internacionais contra jihadistas

Governo da Síria afirmou que apoia e está pronto para cooperar com qualquer esforço internacional contra os grupos jihadistas

Destruição na Síria: já foram lançados mais de cinquenta ataques (Louai Beshara/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 08h28.

Damasco - O governo da Síria afirmou nesta terça-feira que apoia e está pronto para cooperar com "qualquer esforço internacional" contra os grupos jihadistas, desde que a soberania e as resoluções internacionais sejam respeitadas.

Uma fonte do Ministério de Relações Exteriores sírio afirmou em um comunicado que as autoridades do país continuam dialogando com o Executivo de Bagdá.

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Os Estados Unidos anunciaram ontem à noite o início da ofensiva aérea contra o Estado Islâmico (EI) no território sírio, onde, segundo os ativistas, foram lançados mais de cinquenta ataques em várias províncias onde os jihadistas possuem bases.

A fonte da chancelaria síria disse que o secretário de Estado americano, John Kerry, enviou horas antes do começo da ofensiva uma carta ao seu colega sírio, Walid Muallem, para avisar que Washington iniciaria os bombardeios.

Moualem "recebeu uma carta do secretário americano por meio do ministro das Relações Exteriores iraquiano na qual se informava que os Estados Unidos e alguns de seus aliados teriam como alvo o EI na Síria", disse a fonte.

"O governo sírio continuará com sua luta contra o EI em Al Raqqah, Deir ez Zor e em outras partes do país. Damasco não deixará de lutar nem de colaborar com os estados diretamente prejudicados por estes grupos terroristas, especialmente o Iraque", segundo a fonte.

Anteriormente, as autoridades sírias tinham revelado que Washington também avisou que iria começar os bombardeios ao enviado para o conflito sírio da ONU, Bashar al Jaafari.

Com o início dos ataques no território sírio já estão em andamento todas as operações da ofensiva contra o EI anunciadas pelo presidente americano, Barack Obama, em discurso à nação realizado em 10 de setembro.

Um dia depois, a Síria advertiu aos EUA que consideraria uma agressão qualquer intervenção em seu território sem sua permissão.

O EI proclamou em junho um califado em território sírio e iraquiano sob seu domínio.

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