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Regime saudita deve entrar em colapso, diz Guarda do Irã

Arábia Saudita, Barein, Sudão e Djibuti romperam os laços com o Irã nesta semana

Hossein Salami, vice-chefe da Guarda Revolucionária do Irã, em Teerã (REUTERS/Morteza Nikoubazl)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 09h05.

Dubai - O vice-chefe da poderosa Guarda Revolucionária do Irã alertou a Arábia Saudita , nesta quinta-feira, que o país entrará em “colapso” nos próximos anos se continuar a buscar o que ele classificou como políticas sectárias na região.

Arábia Saudita, Barein, Sudão e Djibuti romperam os laços com o Irã nesta semana, enquanto os Emirados Árabes Unidos rebaixaram o status das relações com a Repúbilca Islâmica.

Kuwait e Catar também chamaram de volta seus embaixadores depois de a embaixada saudita em Teerã ter sido invadida por manifestantes iranianos.

As tensões entre o Irã, uma potência muçulmana xiita, e o reino conservador sunita da Arábia Saudita se agravaram desde que Riad executou, no último sábado, o clérigo Nimr al-Nimr, um opositor da dinastia saudita no poder que defendia maiores direitos para a minoria xiita marginalizada no país.

“As políticas do regime saudita vão ter um efeito dominó e eles vão ser enterrados sob uma avalanche que eles criaram”, disse o número dois na linha de comando da Guarda Revolucionária iraniana, o general Hossein Salami, segundo a agência de notícias Fars.

“Se os sauditas não corrigirem sua trajetória, o regime deles vai entrar em colapso nos próximos anos.” Salami comparou as políticas sauditas às de Saddam Hussein, presidente iraquiano deposto por forças dos EUA em 2003.

“A trajetória que está sendo tomada pelo regime saudita é como aquela tomada por Saddam nos anos 1980 e 1990. Ele deu início a uma guerra contra o Irã, executou clérigos proeminentes e autoridades graduadas, reprimiu dissidentes e acabou tendo um destino miserável.”

Saddam, um sunita, foi enforcado em 2006, após ter sido condenado por crimes contra a humanidade depois de ter matado 148 cidadãos xiitas em seguida a uma tentativa de assassinato contra ele, em 1982.

O Irã tem acusado a Arábia Saudita de se valer do ataque contra a embaixada como desculpa para romper os laços e agravar as tensões sectárias.

A Guarda Revolucionária prometeu uma “vingança severa” contra a dinastia real saudita pela morte de Nimr, afirmando que isso iria “custar caro à Arábia Saudita”.

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Arábia Saudita, Barein, Sudão e Djibuti romperam os laços com o Irã nesta semana, enquanto os Emirados Árabes Unidos rebaixaram o status das relações com a Repúbilca Islâmica.

Kuwait e Catar também chamaram de volta seus embaixadores depois de a embaixada saudita em Teerã ter sido invadida por manifestantes iranianos.

As tensões entre o Irã, uma potência muçulmana xiita, e o reino conservador sunita da Arábia Saudita se agravaram desde que Riad executou, no último sábado, o clérigo Nimr al-Nimr, um opositor da dinastia saudita no poder que defendia maiores direitos para a minoria xiita marginalizada no país.

“As políticas do regime saudita vão ter um efeito dominó e eles vão ser enterrados sob uma avalanche que eles criaram”, disse o número dois na linha de comando da Guarda Revolucionária iraniana, o general Hossein Salami, segundo a agência de notícias Fars.

“Se os sauditas não corrigirem sua trajetória, o regime deles vai entrar em colapso nos próximos anos.” Salami comparou as políticas sauditas às de Saddam Hussein, presidente iraquiano deposto por forças dos EUA em 2003.

“A trajetória que está sendo tomada pelo regime saudita é como aquela tomada por Saddam nos anos 1980 e 1990. Ele deu início a uma guerra contra o Irã, executou clérigos proeminentes e autoridades graduadas, reprimiu dissidentes e acabou tendo um destino miserável.”

Saddam, um sunita, foi enforcado em 2006, após ter sido condenado por crimes contra a humanidade depois de ter matado 148 cidadãos xiitas em seguida a uma tentativa de assassinato contra ele, em 1982.

O Irã tem acusado a Arábia Saudita de se valer do ataque contra a embaixada como desculpa para romper os laços e agravar as tensões sectárias.

A Guarda Revolucionária prometeu uma “vingança severa” contra a dinastia real saudita pela morte de Nimr, afirmando que isso iria “custar caro à Arábia Saudita”.

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