Região autônoma de Papua se prepara para independência
O conflito independentista explodiu em 1989, quando os proprietários indígenas das terras ocupadas por uma gigantesca mina de cobre australiana pegaram em armas
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2015 às 06h45.
Sydney - O presidente da região de Bougainville, John Momis, destacou que o próximo referendo sobre a independência de Papua Nova Guiné será a prioridade de seu segundo mandato, informou nesta terça-feira a imprensa local.
Em discurso nesta segunda-feira durante a cerimônia para assumir os cargos dos novos legisladores do parlamento de Bougainville, Momis enfatizou a importância do começo do processo para o referendo que deverá terminar antes de 2020, segundo a emissora australiana "ABC".
Bougainville, onde o conflito separatista causou 20 mil mortos, realizou em maio passado seu terceiro pleito desde a assinatura da paz em 2001, que estabelece um prazo de cinco anos a partir de junho para que esta região realize um referendo para decidir sua eventual independência.
O conflito independentista de Bougainville explodiu em 1989, quando os proprietários indígenas das terras ocupadas por uma gigantesca mina de cobre australiana pegaram em armas, após se negarem a receber compensações pelos danos ambientais causados pelas extrações.
A violência motivou a intervenção do Exército de Papua Nova Guiné, em defesa dos interesses da companhia mineradora, principal fonte de receita do país.
A ilha de Bougainville pertence geograficamente ao arquipélago das Ilhas Salomão, das que é separada apenas por sete quilômetros, frente aos mais de 760 quilômetros que a separam de Papua Nova Guiné.
Sydney - O presidente da região de Bougainville, John Momis, destacou que o próximo referendo sobre a independência de Papua Nova Guiné será a prioridade de seu segundo mandato, informou nesta terça-feira a imprensa local.
Em discurso nesta segunda-feira durante a cerimônia para assumir os cargos dos novos legisladores do parlamento de Bougainville, Momis enfatizou a importância do começo do processo para o referendo que deverá terminar antes de 2020, segundo a emissora australiana "ABC".
Bougainville, onde o conflito separatista causou 20 mil mortos, realizou em maio passado seu terceiro pleito desde a assinatura da paz em 2001, que estabelece um prazo de cinco anos a partir de junho para que esta região realize um referendo para decidir sua eventual independência.
O conflito independentista de Bougainville explodiu em 1989, quando os proprietários indígenas das terras ocupadas por uma gigantesca mina de cobre australiana pegaram em armas, após se negarem a receber compensações pelos danos ambientais causados pelas extrações.
A violência motivou a intervenção do Exército de Papua Nova Guiné, em defesa dos interesses da companhia mineradora, principal fonte de receita do país.
A ilha de Bougainville pertence geograficamente ao arquipélago das Ilhas Salomão, das que é separada apenas por sete quilômetros, frente aos mais de 760 quilômetros que a separam de Papua Nova Guiné.