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Reconhecer Israel não á parte de acordo com Irã, diz Obama

Em uma tentativa de convencer um Congresso hostil sobre o acordo, Obama disse que os pedidos para que o Irã reconheça Israel vão além do âmbito do acordo

Barack Obama: "queremos que o Irã não tenha armas nucleares precisamente porque não podemos contar com uma mudança na natureza do seu regime" (Jim Watson/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 09h17.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , disse nesta segunda-feira que seria um "erro de julgamento fundamental" pedir ao Irã o reconhecimento de Israel como parte do acordo nuclear entre Teerã e as principais potências mundiais.

Em uma tentativa de convencer um Congresso hostil sobre o acordo, Obama disse que os pedidos para que o Irã reconheça Israel vão além do âmbito do acordo.

"A noção de que condicionaríamos o Irã a não obter armas nucleares com base em um acordo verificável e no reconhecimento de Israel é como dizer que não firmaremos um acordo a menos que a natureza do regime iraniano se transforme por completo. Acredito que isto seja um erro de julgamento fundamental".

Obama acredita que o Irã deve parar de ameaçar Israel e de se envolver em guerras no Oriente Médio, mas tenta separar as preocupações sobre o papel de Teerã na região e o acordo obtido na quinta-feira passada.

"Queremos que o Irã não tenha armas nucleares precisamente porque não podemos contar com uma mudança na natureza do seu regime. Se o Irã subitamente se transformar em Alemanha, Suécia ou França, então teremos outro tipo de diálogo sobre sua infraestrutura nuclear".

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"A noção de que condicionaríamos o Irã a não obter armas nucleares com base em um acordo verificável e no reconhecimento de Israel é como dizer que não firmaremos um acordo a menos que a natureza do regime iraniano se transforme por completo. Acredito que isto seja um erro de julgamento fundamental".

Obama acredita que o Irã deve parar de ameaçar Israel e de se envolver em guerras no Oriente Médio, mas tenta separar as preocupações sobre o papel de Teerã na região e o acordo obtido na quinta-feira passada.

"Queremos que o Irã não tenha armas nucleares precisamente porque não podemos contar com uma mudança na natureza do seu regime. Se o Irã subitamente se transformar em Alemanha, Suécia ou França, então teremos outro tipo de diálogo sobre sua infraestrutura nuclear".

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