Rebeldes sírios tomam base aérea estratégica de Aleppo
Os rebeldes lutavam há quase oito meses contra o exército pelo controle da base aérea, que é parte de uma estratégia para privar as tropas do regime do uso de aviões de guerra
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2013 às 07h57.
Beirute - Os rebeldes sírios tomaram nesta terça-feira o controle de uma base aérea estratégica, até agora sob controle do exército, na cidade de Aleppo, norte da Síria , após vários meses de combates.
"Os combatentes do Estado Islâmico do Iraque e o Levante e outros grupos rebeldes tomaram durante a madrugada o controle da base de Mennegh", afirma um comunicado do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A televisão estatal síria divulgou versões contraditórias: primeiro afirmou que os "terroristas sofreram perdas enormes" e que no aeroporto "não havia armas ou aviões, mas depois alegando que o exército "resistia com êxito ao ataque" inimigo.
Os rebeldes lutavam há quase oito meses contra o exército pelo controle da base aérea, que é parte de uma estratégia para privar as tropas do regime do uso de aviões de guerra na província de Aleppo.
Os rebeldes iniciaram o cerco a Mennegh em dezembro de 2012 e tentaram atacar dezenas de vezes, segundo a ONG.
O novo ataque aconteceu durante a madrugada, quando um homem detonou uma carga explosiva em um veículo blindado na entrada da base.
O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, disse à AFP que o suicida era saudita.
Após a explosão, os jihadistas e rebeldes locais atacaram e destruíram vários veículos do exército, mataram oficiais e soldados e tomaram o controle do complexo, segundo a ONG.
Há alguns meses, os rebeldes tomaram o aeroporto militar de Al-Jarrah e a Base 80, também na província de Aleppo.
O aeroporto internacional de Aleppo e as bases aéreas de Nayrab e de Kwayris permanecem sob controle do exército.
Mennegh fica ao norte da cidade de Aleppo, perto da fronteira turca.
Nesta terça-feira, a ministra das Relações Exteriores da Itália, Emma Bonino, anunciou o possível sequestro na Síria do jesuíta Paolo Dall'Oglio.
"Dall'Oglio foi aparentemente sequestrado por um grupo islamista, uma versão local da Al-Qaeda na Síria", disse Bonino.
Beirute - Os rebeldes sírios tomaram nesta terça-feira o controle de uma base aérea estratégica, até agora sob controle do exército, na cidade de Aleppo, norte da Síria , após vários meses de combates.
"Os combatentes do Estado Islâmico do Iraque e o Levante e outros grupos rebeldes tomaram durante a madrugada o controle da base de Mennegh", afirma um comunicado do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A televisão estatal síria divulgou versões contraditórias: primeiro afirmou que os "terroristas sofreram perdas enormes" e que no aeroporto "não havia armas ou aviões, mas depois alegando que o exército "resistia com êxito ao ataque" inimigo.
Os rebeldes lutavam há quase oito meses contra o exército pelo controle da base aérea, que é parte de uma estratégia para privar as tropas do regime do uso de aviões de guerra na província de Aleppo.
Os rebeldes iniciaram o cerco a Mennegh em dezembro de 2012 e tentaram atacar dezenas de vezes, segundo a ONG.
O novo ataque aconteceu durante a madrugada, quando um homem detonou uma carga explosiva em um veículo blindado na entrada da base.
O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, disse à AFP que o suicida era saudita.
Após a explosão, os jihadistas e rebeldes locais atacaram e destruíram vários veículos do exército, mataram oficiais e soldados e tomaram o controle do complexo, segundo a ONG.
Há alguns meses, os rebeldes tomaram o aeroporto militar de Al-Jarrah e a Base 80, também na província de Aleppo.
O aeroporto internacional de Aleppo e as bases aéreas de Nayrab e de Kwayris permanecem sob controle do exército.
Mennegh fica ao norte da cidade de Aleppo, perto da fronteira turca.
Nesta terça-feira, a ministra das Relações Exteriores da Itália, Emma Bonino, anunciou o possível sequestro na Síria do jesuíta Paolo Dall'Oglio.
"Dall'Oglio foi aparentemente sequestrado por um grupo islamista, uma versão local da Al-Qaeda na Síria", disse Bonino.