Rebeldes deixam bairro de Alepo após ofensiva do regime
Um porta-voz do Exército Livre Sírio assegurou que seus combatentes se retiraram do local por "motivos táticos"
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2012 às 10h21.
Cairo - Os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) se retiraram nesta quinta-feira do bairro de Salah ad-Din, em Alepo , diante da ofensiva lançada pelas tropas governamentais para retomar o controle da área.
Um porta-voz do ELS, o coronel desertor Qasem Saadedin, assegurou à Agência Efe que seus combatentes se retiraram do local por "motivos táticos", sem entrar em maiores detalhes.
Em Alepo, a ativista Wed Al-Hayat relatou à Efe que a retirada dos insurgentes ocorreu por falta de munição para enfrentar os homens leais ao regime do presidente Bashar al Assad.
"Há poucas brigadas do Exército Livre Sírio (em Salah ad-Din) e os bombardeios são muito intensos", acrescentou Al-Hayat, que destacou a presença de um alto número de franco-atiradores na região.
O bairro de Salah ad-Din está situado no sudoeste da cidade de Alepo, centro econômico da Síria que nas últimas semanas foi alvo de fortes confrontos entre as tropas do regime e os rebeldes.
O Exército sírio mantém desde ontem uma grande ofensiva sobre Alepo, submetida a intensos bombardeios, e particularmente sobre o citado bairro, onde os rebeldes estavam entrincheirados.
A televisão estatal síria informou que as forças governamentais mataram dezenas de supostos terroristas - como o regime denomina os opositores armados- e os expulsaram dos bairros de Asila e Bab el Nasr, em Alepo.
Além disso, as tropas enfrentaram os grupos armados no bairro de Hanano, na mesma cidade, e causaram a morte de vários deles, embora outros tenham conseguido escapar, segundo a televisão.
O canal assinalou que as forças do regime acabaram com a presença de "terroristas" na área de Jan al Uazir, em Alepo, onde tinham instalado uma sede desde a que atacar.
A ofensiva do Exército sírio também se localizou em outras províncias como Deraa, Hama, Deir al Zur e nos arredores de Damasco, palcos de diferentes atos de violência que no total causaram a morte de 50 pessoas na Síria, segundo os Comitês.
Cairo - Os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) se retiraram nesta quinta-feira do bairro de Salah ad-Din, em Alepo , diante da ofensiva lançada pelas tropas governamentais para retomar o controle da área.
Um porta-voz do ELS, o coronel desertor Qasem Saadedin, assegurou à Agência Efe que seus combatentes se retiraram do local por "motivos táticos", sem entrar em maiores detalhes.
Em Alepo, a ativista Wed Al-Hayat relatou à Efe que a retirada dos insurgentes ocorreu por falta de munição para enfrentar os homens leais ao regime do presidente Bashar al Assad.
"Há poucas brigadas do Exército Livre Sírio (em Salah ad-Din) e os bombardeios são muito intensos", acrescentou Al-Hayat, que destacou a presença de um alto número de franco-atiradores na região.
O bairro de Salah ad-Din está situado no sudoeste da cidade de Alepo, centro econômico da Síria que nas últimas semanas foi alvo de fortes confrontos entre as tropas do regime e os rebeldes.
O Exército sírio mantém desde ontem uma grande ofensiva sobre Alepo, submetida a intensos bombardeios, e particularmente sobre o citado bairro, onde os rebeldes estavam entrincheirados.
A televisão estatal síria informou que as forças governamentais mataram dezenas de supostos terroristas - como o regime denomina os opositores armados- e os expulsaram dos bairros de Asila e Bab el Nasr, em Alepo.
Além disso, as tropas enfrentaram os grupos armados no bairro de Hanano, na mesma cidade, e causaram a morte de vários deles, embora outros tenham conseguido escapar, segundo a televisão.
O canal assinalou que as forças do regime acabaram com a presença de "terroristas" na área de Jan al Uazir, em Alepo, onde tinham instalado uma sede desde a que atacar.
A ofensiva do Exército sírio também se localizou em outras províncias como Deraa, Hama, Deir al Zur e nos arredores de Damasco, palcos de diferentes atos de violência que no total causaram a morte de 50 pessoas na Síria, segundo os Comitês.