Mundo

Rebeldes líbios se preparam para atacar bairro onde Kadafi poderia estar

Forças do ditador podem ter distribuído armamentos entre a população civil para impedir o avanço rebelde

Opositores acreditam que sabem onde poderia estar escondido o coronel Muammar Kadafi e alguns de seus filhos (Giorgio Cosulich/Getty Images)

Opositores acreditam que sabem onde poderia estar escondido o coronel Muammar Kadafi e alguns de seus filhos (Giorgio Cosulich/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 11h16.

Argel - Os rebeldes líbios se preparam para lançar nesta quinta-feira uma ofensiva "decisiva" contra o bairro de Tripoli de Abu Salim, onde acreditam que poderia estar escondido o coronel Muammar Kadafi e alguns de seus filhos.

"Temos informações precisas sobre onde estão (os homens de Kadafi) e o local e armazenamento de armas", explicou a partir da capital líbia o porta-voz da brigada dos mártires de Trípoli, Anis Sharif, citado pela televisão árabe por satélite Al Jazeera.

Em declarações à "Al Jazeera", o responsável militar se mostrou otimista e convencido que possam cair os focos de leais a Kadafi que resistem em suas ruas antes do ocaso. "Temos informações que apontam que as forças de Kadafi distribuíram armamentos entre a população civil em uma tentativa de deter o avanço", acrescentou e calculou em "várias centenas" o número de pró-Kadafi que lutam neste bairro, enquanto as forças rebeldes são milhares.

Por outra parte, Issa Ali, chefe de um grupo de jovens milicianos que se prepara para marchas em direção a Garian, localidade situada ao sul da cidade, os rebeldes já controlam 80% da capital.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaGuerrasLíbiaMuammar KadafiOposição políticaPolíticaPolíticos

Mais de Mundo

China prepara venda de US$ 140 bilhões em títulos para estimular a economia

Israel ignora alertas internacionais e continua ofensiva em Rafah

Após assumir novo mandato presidencial na Rússia, Putin anuncia troca no Ministério da Defesa

ONU pede cessar-fogo 'imediato' para guerra em Gaza, que já deixa mais de 35.000 mortos

Mais na Exame