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Rebeldes líbios pedem manutenção do apoio internacional

A intervenção na Líbia da coalizão dirigida pela Otan "continua sendo necessária para restabelecer a segurança", segundo Mustafa Abdel Jalil, presidente do CNT

Líder do CNT visita Doha para tentar ampliar apoio internacional ao novo governo (Karim Jaafar/AFP)

Líder do CNT visita Doha para tentar ampliar apoio internacional ao novo governo (Karim Jaafar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2011 às 07h54.

Doha - Mustafa Abdel Jalil, presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político dos rebeldes líbios, pediu à coalizão internacional dirigida pela Otan que mantenha o respaldo à rebelião.

"Muammar Kadafi continua representando um perigo, tanto para o povo líbio como para o restante do mundo. Por isto pedimos à coalizão que continue nos repaldando", disse Abdel Jalil em uma reunião de chefes do Estado-Maior dos países que atuam na intervenção militar na Líbia.

A intervenção na Líbia da coalizão dirigida pela Otan "continua sendo necessária para restabelecer a segurança e eliminar as sobras do regime de Kadafi", afirmou Yalal al-Deghili, que se apresentou como "ministro da Defesa líbio".

Abdel Jalil visitou no domingo o Qatar e os Emirados Árabes Unidos, os dois únicos países árabes que se uniram à coalizão internacional contra o regime na Líbia.

A viagem aconteceu antes da reunião nesta segunda-feira em Doha dos comandantes militares dos países que participam na operação da Otan na Líbia para fazer um balanço da situação.

Em um encontro no domingo, o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, xeque Mohamed Ben Zayed Al Nahyan, manifestou apoio à reconstrução da Líbia e suas instituições governamentais.

Em Doha, o presidente do CNT foi recebido como um chefe de Estado pelo emir do Qatar, xeque Hamad Ben Khalifa Al Thani.

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