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Rebeldes e regime sírio se prepararam para batalha em Aleppo

A cidade de Aleppo é disputada pelas forças sírias e por rebeldes desde 2012, quando os insurgentes conquistaram amplas áreas da região

Rebeldes: o diretor da ONG precisou que, por parte do regime, chegaram 2 mil combatentes xiitas do grupo aliado Hezbollah (Ammar Abdullah/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 13h03.

Cairo - As forças rebeldes sírias e as aliadas ao regime de Bashar al Assad receberam importantes reforços para preparar a "grande batalha" pelo controle total da cidade de Aleppo, disse nesta segunda-feira à agência Efe o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdul Rahman.

O diretor da ONG precisou que, por parte do regime, chegaram 2 mil combatentes xiitas do grupo aliado Hezbollah , do Irã e do Iraque.

Estes reforços estão nos bairros da região oeste de Aleppo, controlados pelo regime, através da estrada Citadel, recuperado pelas forças de Al-Assad no último dia 17.

O Exército do Fatah, uma das principais alianças armadas islâmicas da Síria, e o Partido Islâmico do Turquestão também enviaram centenas de milicianos para aumentar suas forças para o início da "grande batalha para libertar Aleppo".

De acordo com a entidade, pelo menos cinco pessoas morreram hoje atingidas por um foguete na periferia oeste da cidade. Outras dez pessoas faleceram em bombardeios de aviões militares, cuja origem não foi especificada pela ONG, contra zonas em Al Raqqa.

Além disso, nas últimas horas a aviação do regime sírio efetuou dezenas de bombardeios contra os bairros de Aleppo que estão nas mãos dos rebeldes, na parte leste, em resposta à ruptura do bloqueio e ao avanço opositor no sul.

A cidade de Aleppo é disputada pelas forças sírias e por rebeldes desde 2012, quando os insurgentes conquistaram amplas áreas da região, a segunda maior da Síria e uma das mais castigadas pelo conflito.

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Cairo - As forças rebeldes sírias e as aliadas ao regime de Bashar al Assad receberam importantes reforços para preparar a "grande batalha" pelo controle total da cidade de Aleppo, disse nesta segunda-feira à agência Efe o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdul Rahman.

O diretor da ONG precisou que, por parte do regime, chegaram 2 mil combatentes xiitas do grupo aliado Hezbollah , do Irã e do Iraque.

Estes reforços estão nos bairros da região oeste de Aleppo, controlados pelo regime, através da estrada Citadel, recuperado pelas forças de Al-Assad no último dia 17.

O Exército do Fatah, uma das principais alianças armadas islâmicas da Síria, e o Partido Islâmico do Turquestão também enviaram centenas de milicianos para aumentar suas forças para o início da "grande batalha para libertar Aleppo".

De acordo com a entidade, pelo menos cinco pessoas morreram hoje atingidas por um foguete na periferia oeste da cidade. Outras dez pessoas faleceram em bombardeios de aviões militares, cuja origem não foi especificada pela ONG, contra zonas em Al Raqqa.

Além disso, nas últimas horas a aviação do regime sírio efetuou dezenas de bombardeios contra os bairros de Aleppo que estão nas mãos dos rebeldes, na parte leste, em resposta à ruptura do bloqueio e ao avanço opositor no sul.

A cidade de Aleppo é disputada pelas forças sírias e por rebeldes desde 2012, quando os insurgentes conquistaram amplas áreas da região, a segunda maior da Síria e uma das mais castigadas pelo conflito.

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