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Rebeldes e jihadistas estabelecem cessar-fogo em Azaz

Acordo estipula a libertação de todos os detidos e a devolução de todos os bens saqueados por ambas as partes na cidade síria

Refugiados sírios cruzam a fronteira com a Turquia próxima da cidade de Azaz, na Síria (Molhem Barakat/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 07h46.

Cairo - O Estado Islâmico do Iraque e do Levante - um grupo jihadista ligado à Al Qaeda - e uma brigada do Exército Livre da Síria (ELS) estabeleceram um cessar-fogo na cidade de Azaz, na província de Alepo , informou nesta sexta-feira uma ONG síria.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) disse em comunicado que o acordo estipula a libertação de todos os detidos e a devolução de todos os bens saqueados por ambas as partes.

Além disso, o acordo estabelece que o grupo islamita Liwa al Tauhid (Brigada do Monoteísmo) se interponha entre os dois grupos até que seja resolvido o problema de Azaz e que qualquer diferença seja resolvida por uma comissão religiosa reconhecida por ambas as partes.

O pacto foi assinado por representantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante e do grupo rival Brigada Tempestade do Norte, sob os auspícios de um delegado da Liwa al Tauhid, detalhou o OSDH.

Por outro lado, a principal aliança de oposição, a Coalizão Nacional Síria (CNFROS) acusou hoje o Estado Islâmico do Iraque e do Levante de violarem os princípios que a revolução síria está decidida a cumprir.

Em comunicado, a aliança opositora expressou que essa organização extremista 'está comprometida com planos estrangeiros, com seus pedidos para o estabelecimento de um Estado dentro do Estado sírio, uma violação da soberania nacional'.

Além disso, reiterou que a organização tem práticas repressivas e agressivas contra as liberdades individuais, médicos, jornalistas e ativistas políticos.

A CNFROS denunciou que os combatentes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante interromperam sua luta contra o regime sírio em várias frentes, já que estão reforçando suas posições nas regiões libertadas.

Também acusou a organização extremista de recorrer à força em seu tratamento com os civis e de combater contra o Exército Livre da Síria (ELS) para tentar controlar a passagem de Bab al Salama, na fronteira com a Turquia.

A Turquia fechou a passagem fronteiriça que foi tomada no lado sírio pela Al Qaeda, após intensos combates com o ELS, que controlava o posto.

Jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante tomaram o posto fronteiriço na tarde de ontem após intensos combates com uma brigada do ELS, o que evidencia as divisões entre as facções que lutam contra o regime de Bashar al Assad. EFE

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Cairo - O Estado Islâmico do Iraque e do Levante - um grupo jihadista ligado à Al Qaeda - e uma brigada do Exército Livre da Síria (ELS) estabeleceram um cessar-fogo na cidade de Azaz, na província de Alepo , informou nesta sexta-feira uma ONG síria.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) disse em comunicado que o acordo estipula a libertação de todos os detidos e a devolução de todos os bens saqueados por ambas as partes.

Além disso, o acordo estabelece que o grupo islamita Liwa al Tauhid (Brigada do Monoteísmo) se interponha entre os dois grupos até que seja resolvido o problema de Azaz e que qualquer diferença seja resolvida por uma comissão religiosa reconhecida por ambas as partes.

O pacto foi assinado por representantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante e do grupo rival Brigada Tempestade do Norte, sob os auspícios de um delegado da Liwa al Tauhid, detalhou o OSDH.

Por outro lado, a principal aliança de oposição, a Coalizão Nacional Síria (CNFROS) acusou hoje o Estado Islâmico do Iraque e do Levante de violarem os princípios que a revolução síria está decidida a cumprir.

Em comunicado, a aliança opositora expressou que essa organização extremista 'está comprometida com planos estrangeiros, com seus pedidos para o estabelecimento de um Estado dentro do Estado sírio, uma violação da soberania nacional'.

Além disso, reiterou que a organização tem práticas repressivas e agressivas contra as liberdades individuais, médicos, jornalistas e ativistas políticos.

A CNFROS denunciou que os combatentes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante interromperam sua luta contra o regime sírio em várias frentes, já que estão reforçando suas posições nas regiões libertadas.

Também acusou a organização extremista de recorrer à força em seu tratamento com os civis e de combater contra o Exército Livre da Síria (ELS) para tentar controlar a passagem de Bab al Salama, na fronteira com a Turquia.

A Turquia fechou a passagem fronteiriça que foi tomada no lado sírio pela Al Qaeda, após intensos combates com o ELS, que controlava o posto.

Jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante tomaram o posto fronteiriço na tarde de ontem após intensos combates com uma brigada do ELS, o que evidencia as divisões entre as facções que lutam contra o regime de Bashar al Assad. EFE

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