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Reativação parcial da refrigeração de Fukushima após apagão

A eletricidade foi cortada às 18h57 local (6h57 Brasília) de segunda-feira por um motivo desconhecido

Fukushima: o corte elétrico pode ter sido provocado por um problema em uma unidade de distribuição de combustível (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 08h47.

Tóquio - A operadora da central nuclear japonesa Fukushima Daiichi restaurou parcialmente nesta terça-feira à tarde os sistemas de refrigeração das piscinas de armazenamento de combustível usado, cortados desde a noite de segunda-feira por um apagão.

A eletricidade foi cortada às 18H57 local (06H57 Brasília) de segunda-feira por um motivo desconhecido, explicou um porta-voz da Tokyo Electric Power (Tepco) à AFP.

"A corrente elétrica utilizada para refrigerar as piscinas dos reatores 1, 3 e 4 foi cortada", admitiu o porta-voz da Tepco, Kenichi Tanabe.

A reativação parcial da energia elétrica permitiu reiniciar o sistema de refrigeração da piscina do reator 1 às 14H20 (2H20 de Brasília), informou a Tepco.

A empresa informou que os sistemas de refrigeração das piscinas dos reatores 3 e 4 voltarão a funcionar normalmente às 20H00 (8H00 de Brasília).

O último sistema de refrigeração afetado, o da piscina de armazenamento "central", voltará a funcionar na quarta-feira às 08H00 (20H00 de terça-feira no horário de Brasília), segundo a Tepco.

"Nossos instrumentos de medição nas imediações não detectaram nenhuma mudança importante dos níveis de radioatividade", afirma a empresa em um comunicado, no qual descarta a possibilidade uma nova crise.


O incidente não afetou a injeção de água nos reatores 1 e 3 da central, cujo combustível se fundiu após o acidente de 2011.

O governo manifestou tranquilidade ao afirmar que a Tepco "utiliza todos os meios alternativos para refrigerar (as piscinas)".

"Não há razão para inquietação", afirmou o porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga.

O diretor executivo das instalações nucleares da Tepco, Masayuki Ono, afirmou que a temperatura da piscina de armazenamento do reator 4 era de 30,5 graus Celsius às 10H00 (22H00 de segunda-feira no horário de Brasília).

Esta piscina é a que inspira mais cuidados por ser a mais cheia, com 1.330 barras de combustível utilizadas e 200 barras de combustível não utilizadas.

A Tepco dispõe de quatro dias para restabelecer a energia antes que a temperatura atinja o limite de segurança na piscina do reator 4, a que tem mais combustível usado, disse Tanabe, citando uma elevação de temperatura de 0,3 a 0,4 grau por hora, em média.

Para as outras piscinas, a Tepco dispõe de mais tempo: entre 14 e 26 dias, respectivamente.

O corte elétrico pode ter sido provocado por um problema em uma unidade de distribuição de combustível, mas esta é a apenas uma hipótese, segundo a empresa.

Para Akio Koyama, professor de Segurança Nuclear na Universidade de Kyoto, a situação não parece "grave no imediato".

O acidente nuclear de Fukushima, o pior desde o desastre na central ucraniana de Chernobil (Ucrânia), em 1986, ocorreu após o tsunami gigante de 11 de março de 2011, que provocou a suspensão do fornecimento de energia e a paralisação dos sistemas de refrigeração da usina atômica, situada 220 km a nordeste de Tóquio.

Importantes quantidades de radiação se disseminaram no meio ambiente ao redor da central nuclear situada a 220 km ao nordeste de Tóquio.

A fase crítica do acidente foi considerada superada em dezembro de 2011, mas os trabalhos de proteção da área não avançam pelos altos níveis de radioatividade.

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Tóquio - A operadora da central nuclear japonesa Fukushima Daiichi restaurou parcialmente nesta terça-feira à tarde os sistemas de refrigeração das piscinas de armazenamento de combustível usado, cortados desde a noite de segunda-feira por um apagão.

A eletricidade foi cortada às 18H57 local (06H57 Brasília) de segunda-feira por um motivo desconhecido, explicou um porta-voz da Tokyo Electric Power (Tepco) à AFP.

"A corrente elétrica utilizada para refrigerar as piscinas dos reatores 1, 3 e 4 foi cortada", admitiu o porta-voz da Tepco, Kenichi Tanabe.

A reativação parcial da energia elétrica permitiu reiniciar o sistema de refrigeração da piscina do reator 1 às 14H20 (2H20 de Brasília), informou a Tepco.

A empresa informou que os sistemas de refrigeração das piscinas dos reatores 3 e 4 voltarão a funcionar normalmente às 20H00 (8H00 de Brasília).

O último sistema de refrigeração afetado, o da piscina de armazenamento "central", voltará a funcionar na quarta-feira às 08H00 (20H00 de terça-feira no horário de Brasília), segundo a Tepco.

"Nossos instrumentos de medição nas imediações não detectaram nenhuma mudança importante dos níveis de radioatividade", afirma a empresa em um comunicado, no qual descarta a possibilidade uma nova crise.


O incidente não afetou a injeção de água nos reatores 1 e 3 da central, cujo combustível se fundiu após o acidente de 2011.

O governo manifestou tranquilidade ao afirmar que a Tepco "utiliza todos os meios alternativos para refrigerar (as piscinas)".

"Não há razão para inquietação", afirmou o porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga.

O diretor executivo das instalações nucleares da Tepco, Masayuki Ono, afirmou que a temperatura da piscina de armazenamento do reator 4 era de 30,5 graus Celsius às 10H00 (22H00 de segunda-feira no horário de Brasília).

Esta piscina é a que inspira mais cuidados por ser a mais cheia, com 1.330 barras de combustível utilizadas e 200 barras de combustível não utilizadas.

A Tepco dispõe de quatro dias para restabelecer a energia antes que a temperatura atinja o limite de segurança na piscina do reator 4, a que tem mais combustível usado, disse Tanabe, citando uma elevação de temperatura de 0,3 a 0,4 grau por hora, em média.

Para as outras piscinas, a Tepco dispõe de mais tempo: entre 14 e 26 dias, respectivamente.

O corte elétrico pode ter sido provocado por um problema em uma unidade de distribuição de combustível, mas esta é a apenas uma hipótese, segundo a empresa.

Para Akio Koyama, professor de Segurança Nuclear na Universidade de Kyoto, a situação não parece "grave no imediato".

O acidente nuclear de Fukushima, o pior desde o desastre na central ucraniana de Chernobil (Ucrânia), em 1986, ocorreu após o tsunami gigante de 11 de março de 2011, que provocou a suspensão do fornecimento de energia e a paralisação dos sistemas de refrigeração da usina atômica, situada 220 km a nordeste de Tóquio.

Importantes quantidades de radiação se disseminaram no meio ambiente ao redor da central nuclear situada a 220 km ao nordeste de Tóquio.

A fase crítica do acidente foi considerada superada em dezembro de 2011, mas os trabalhos de proteção da área não avançam pelos altos níveis de radioatividade.

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