Rajoy rejeita mudar constituição por independência catalã
O presidente do governo espanhol rejeitou reforma da Constituição para permitir a independência da Catalunha
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2014 às 11h36.
Madri - O presidente do governo da Espanha , Mariano Rajoy, rejeitou nesta quarta-feira uma reforma da Constituição para permitir a independência de uma região, como desejam os nacionalistas da Catalunha .
Em entrevista coletiva, Rajoy se mostrou favorável ao diálogo com o Executivo da região e a satisfazer as "necessidades" de seus cidadãos no atual contexto econômico, mas advertiu que se oporá à realização de um plebiscito defensor da soberania.
No domingo, 2,3 milhões de catalães expressaram seu desejo de decidir sobre o futuro político de seu território, dos quais 80% defenderam a independência em uma votação informal, que as autoridades locais denominam "processo participativo".
O governo espanhol considera ilegal essa pretensão dos nacionalistas catalães e por isso recorreu em duas ocasiões perante o Tribunal Constitucional. A justiça considerou a consulta ilegal.
Rajoy afirmou que a votação de domingo foi "um simulacro eleitoral", que não reuniu a maioria dos cidadãos, já que dois terços da população não foram às urnas.
O dirigente disse que seu governo atuou "com proporcionalidade" e de forma "sensata e equilibrada" em relação à consulta.
No entanto, Rajoy insistiu que "não se pode pedir ao presidente do governo que negocie a soberania nacional".
Mariano Rajoy afirmou que a reivindicação dos nacionalistas catalães monopolizou a atuação política do governo da região nos últimos dois anos, o que resultou em "muito barulho e muito dinheiro gasto".
Sobre a possibilidade da Promotoria espanhola apresentar uma denúncia contra o presidente do governo catalão, Artur Mas, Rajoy defendeu a independência do órgão: "não sei de nada, não dei nenhuma instrução".
O governante defendeu o diálogo para resolver os problemas políticos, mas "sempre nos limites que estabelece a Constituição".
Em relação a uma reforma da Carta Magna, disse que o parlamento catalão é que deve sugeri-la ao parlamento espanhol, tal como estabelece a lei, mas ressaltou que se oporá a "qualquer reforma da Constituição que liquide a soberania nacional".
O fato de dois terços dos convocados para a consulta não terem participado da votação, segundo Rajoy significa que "na Catalunha há muitos mais catalães do que independentistas".
"A Catalunha é plural", afirmou, reconhecendo, no entanto, que "é preciso se fazer um esforço de acordo e consenso".
Madri - O presidente do governo da Espanha , Mariano Rajoy, rejeitou nesta quarta-feira uma reforma da Constituição para permitir a independência de uma região, como desejam os nacionalistas da Catalunha .
Em entrevista coletiva, Rajoy se mostrou favorável ao diálogo com o Executivo da região e a satisfazer as "necessidades" de seus cidadãos no atual contexto econômico, mas advertiu que se oporá à realização de um plebiscito defensor da soberania.
No domingo, 2,3 milhões de catalães expressaram seu desejo de decidir sobre o futuro político de seu território, dos quais 80% defenderam a independência em uma votação informal, que as autoridades locais denominam "processo participativo".
O governo espanhol considera ilegal essa pretensão dos nacionalistas catalães e por isso recorreu em duas ocasiões perante o Tribunal Constitucional. A justiça considerou a consulta ilegal.
Rajoy afirmou que a votação de domingo foi "um simulacro eleitoral", que não reuniu a maioria dos cidadãos, já que dois terços da população não foram às urnas.
O dirigente disse que seu governo atuou "com proporcionalidade" e de forma "sensata e equilibrada" em relação à consulta.
No entanto, Rajoy insistiu que "não se pode pedir ao presidente do governo que negocie a soberania nacional".
Mariano Rajoy afirmou que a reivindicação dos nacionalistas catalães monopolizou a atuação política do governo da região nos últimos dois anos, o que resultou em "muito barulho e muito dinheiro gasto".
Sobre a possibilidade da Promotoria espanhola apresentar uma denúncia contra o presidente do governo catalão, Artur Mas, Rajoy defendeu a independência do órgão: "não sei de nada, não dei nenhuma instrução".
O governante defendeu o diálogo para resolver os problemas políticos, mas "sempre nos limites que estabelece a Constituição".
Em relação a uma reforma da Carta Magna, disse que o parlamento catalão é que deve sugeri-la ao parlamento espanhol, tal como estabelece a lei, mas ressaltou que se oporá a "qualquer reforma da Constituição que liquide a soberania nacional".
O fato de dois terços dos convocados para a consulta não terem participado da votação, segundo Rajoy significa que "na Catalunha há muitos mais catalães do que independentistas".
"A Catalunha é plural", afirmou, reconhecendo, no entanto, que "é preciso se fazer um esforço de acordo e consenso".