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Rajoy garante novas eleições se socialistas não o apoiarem

Apesar desta hipótese, Rajoy advertiu que a convocação de novas eleições "seria um disparate" e pediu aos socialistas que desbloqueiem a situação

Mariano Rajoy: "Com seu 'não' hoje (de Sánchez), o bloqueio se mantém e isso nos leva a eleições" (Pierre-Philippe Marcou/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2016 às 10h24.

Madri - O presidente do governo interino da Espanha , Mariano Rajoy, garantiu nesta terça-feira que o país terá que realizar novas eleições legislativas se o Partido Socialista (PSOE) mantiver o "não" para sua posse.

Rajoy fez essas declarações em um pronunciamento no Congresso dos Deputados depois de se reunir com o líder dos socialistas, Pedro Sánchez, que reiterou sua recusa em formar um governo de coalizão e a apoiar o atual chefe do Executivo em sua reeleição.

"Com seu 'não' hoje (de Sánchez), o bloqueio se mantém e isso nos leva a eleições", afirmou o presidente do governo interino da Espanha, que acredita que é "urgente" para o país "formar governo" após sete meses de Executivo interino.

Apesar desta hipótese, Rajoy advertiu que a convocação de novas eleições, que seriam as terceiras após a de dezembro de 2015 e as de julho deste ano, "seria um disparate" e pediu aos socialistas que desbloqueiem a situação, já que existem "muito mais" coisas que os unem do que os "dividem".

O líder do Partido Popular (PP, conservador) aceitou na semana passada a incumbência do rei Felipe VI para formar governo, uma decisão que abriu uma possibilidade para desbloquear a situação, mas, por outro lado, aumentou a incerteza ao advertir que condicionava sua posse ao apoio dos grupos políticos, mas os mesmos se recusaram a fazê-lo.

"É possível se houver vontade", disse Rajoy em referência ao "não" dos socialistas, a quem pediu não só um pacto para conseguir ser reeleito chefe de governo, mas um acordo de governabilidade para a legislatura, para o qual disse estar aberto a distintas fórmulas.

"Não melhora o crédito nem o prestígio de um país, que realiza três eleições em um ano", afirmou Rajoy.

A possibilidade da formação de um governo alternativo ao de Rajoy com os partidos progressistas, que incluiria socialistas, a coalizão Unidos Podemos, e nacionalistas catalães, não é, na opinião do atual presidente do governo interino, "o melhor para a Espanha".

Rajoy seguirá amanhã com a rodada de negociações com os liberais do partido Ciudadanos e se recusou a falar sobre uma possível data de posse e sobre o prazo das negociações com as outras formações políticas.

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Madri - O presidente do governo interino da Espanha , Mariano Rajoy, garantiu nesta terça-feira que o país terá que realizar novas eleições legislativas se o Partido Socialista (PSOE) mantiver o "não" para sua posse.

Rajoy fez essas declarações em um pronunciamento no Congresso dos Deputados depois de se reunir com o líder dos socialistas, Pedro Sánchez, que reiterou sua recusa em formar um governo de coalizão e a apoiar o atual chefe do Executivo em sua reeleição.

"Com seu 'não' hoje (de Sánchez), o bloqueio se mantém e isso nos leva a eleições", afirmou o presidente do governo interino da Espanha, que acredita que é "urgente" para o país "formar governo" após sete meses de Executivo interino.

Apesar desta hipótese, Rajoy advertiu que a convocação de novas eleições, que seriam as terceiras após a de dezembro de 2015 e as de julho deste ano, "seria um disparate" e pediu aos socialistas que desbloqueiem a situação, já que existem "muito mais" coisas que os unem do que os "dividem".

O líder do Partido Popular (PP, conservador) aceitou na semana passada a incumbência do rei Felipe VI para formar governo, uma decisão que abriu uma possibilidade para desbloquear a situação, mas, por outro lado, aumentou a incerteza ao advertir que condicionava sua posse ao apoio dos grupos políticos, mas os mesmos se recusaram a fazê-lo.

"É possível se houver vontade", disse Rajoy em referência ao "não" dos socialistas, a quem pediu não só um pacto para conseguir ser reeleito chefe de governo, mas um acordo de governabilidade para a legislatura, para o qual disse estar aberto a distintas fórmulas.

"Não melhora o crédito nem o prestígio de um país, que realiza três eleições em um ano", afirmou Rajoy.

A possibilidade da formação de um governo alternativo ao de Rajoy com os partidos progressistas, que incluiria socialistas, a coalizão Unidos Podemos, e nacionalistas catalães, não é, na opinião do atual presidente do governo interino, "o melhor para a Espanha".

Rajoy seguirá amanhã com a rodada de negociações com os liberais do partido Ciudadanos e se recusou a falar sobre uma possível data de posse e sobre o prazo das negociações com as outras formações políticas.

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