Radiação impede resgate de mil corpos na zona de evacuação de Fukushima
Fontes da polícia japonesa afirmam também que não é seguro enterrar os cadáveres, que podem contaminar o terreno
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2011 às 06h13.
Tóquio - Devido ao temor dos efeitos da radiação, cerca de mil corpos não podem ser resgatados dentro da zona de evacuação de 20 quilômetros ao redor da usina nuclear de Fukushima, indicaram fontes da Polícia japonesa nesta quinta-feira.
As autoridades revelaram que alguns corpos "foram expostos a altos níveis de radiação", como no caso de uma vítima encontrada na localidade de Okuma, na província de Fukushima, a cerca de cinco quilômetros da usina nuclear. No dia 27, as autoridades desistiram de recuperar o corpo, segundo a agência local "Kyodo".
Os especialistas tentam encontrar a forma de resgatar os corpos dentro da zona de evacuação sem expor a altos níveis de radiação as equipes de emergência, legista e familiares no processo de identificação.
Foi ventilada a possibilidade de examinar a radioatividade dos corpos antes de transferi-los para fora da zona de 20 quilômetros, embora exista perigo para as equipes de busca, que não podem passar muito tempo na área e devem trabalhar vestidos com trajes antiradiação.
Além disso, os mortos dentro dessa zona de evacuação não podem ser submetidos à cremação, como é costume no Japão, já que se teme que o processo possa liberar gases radioativos.
Também não se considera totalmente seguro enterrar os cadáveres, já que poderiam contaminar o terreno, segundo as fontes da Polícia consultadas pela "Kyodo".
A tragédia dos habitantes dessa área, que foram forçados a abandonar seus lares pelos vazamentos de radiação da usina nuclear de Fukushima, aumenta com a dificuldade de conhecer o destino desses desaparecidos.
Apesar de Fukushima ser uma das províncias mais afetadas pelo terremoto do dia 11, junto com Iwate e Miyagi, foram confirmadas apenas 1.049 mortes até o momento, enquanto outras 4.798 pessoas seguem desaparecidas.
O número de vítimas fatais pelo terremoto de 20 dias atrás já é de 11.438 em todo o Japão, enquanto 16.541 pessoas seguem desaparecidas, segundo o último boletim da Polícia japonesa.
Tóquio - Devido ao temor dos efeitos da radiação, cerca de mil corpos não podem ser resgatados dentro da zona de evacuação de 20 quilômetros ao redor da usina nuclear de Fukushima, indicaram fontes da Polícia japonesa nesta quinta-feira.
As autoridades revelaram que alguns corpos "foram expostos a altos níveis de radiação", como no caso de uma vítima encontrada na localidade de Okuma, na província de Fukushima, a cerca de cinco quilômetros da usina nuclear. No dia 27, as autoridades desistiram de recuperar o corpo, segundo a agência local "Kyodo".
Os especialistas tentam encontrar a forma de resgatar os corpos dentro da zona de evacuação sem expor a altos níveis de radiação as equipes de emergência, legista e familiares no processo de identificação.
Foi ventilada a possibilidade de examinar a radioatividade dos corpos antes de transferi-los para fora da zona de 20 quilômetros, embora exista perigo para as equipes de busca, que não podem passar muito tempo na área e devem trabalhar vestidos com trajes antiradiação.
Além disso, os mortos dentro dessa zona de evacuação não podem ser submetidos à cremação, como é costume no Japão, já que se teme que o processo possa liberar gases radioativos.
Também não se considera totalmente seguro enterrar os cadáveres, já que poderiam contaminar o terreno, segundo as fontes da Polícia consultadas pela "Kyodo".
A tragédia dos habitantes dessa área, que foram forçados a abandonar seus lares pelos vazamentos de radiação da usina nuclear de Fukushima, aumenta com a dificuldade de conhecer o destino desses desaparecidos.
Apesar de Fukushima ser uma das províncias mais afetadas pelo terremoto do dia 11, junto com Iwate e Miyagi, foram confirmadas apenas 1.049 mortes até o momento, enquanto outras 4.798 pessoas seguem desaparecidas.
O número de vítimas fatais pelo terremoto de 20 dias atrás já é de 11.438 em todo o Japão, enquanto 16.541 pessoas seguem desaparecidas, segundo o último boletim da Polícia japonesa.