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Quênia presta homenagem às vítimas do ataque em Nairóbi

O Quênia lembrou com uma oração multireligiosa as vítimas do recente ataque islamita ao centro comercial Westgate de Nairóbi, que deixou pelo menos 72 mortos

Mulher é confortada após identificar corpo do filho em Nairóbi: "nos recuperaremos de nossas feridas juntos e defenderemos nosso país juntos", disse o presidente queniano (Simon Maina/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2013 às 13h17.

Nairóbi - O Quênia lembrou nesta terça-feira com uma oração multireligiosa as vítimas do recente ataque islamita ao centro comercial Westgate de Nairóbi, que deixou pelo menos 72 mortos (incluíndo cinco terroristas ).

O ato, realizado no Centro de Conferências Internacional Kenyatta, congregou os líderes políticos e religiosos do país, entre eles o presidente queniano, Uhuru Kenyatta, que rezaram pelas vítimas do massacre.

As mensagens a favor da unidade, paz e reconciliação nacionais em um país marcado frequentemente por divisões tribais, assim como de homenagem às vítimas, dominaram os discursos durante o evento, organizado pelo Conselho inter-religioso do Quênia.

"Nos recuperaremos de nossas feridas juntos e defenderemos nosso país juntos", disse o presidente queniano, que pediu à população que permaneça "vigilante" perante a ameaça terrorista.

Kenyatta denunciou também "o terrorismo perpetrado em nome da religião" e ressaltou que o Quênia não será "intimidado" devido ao ataque ao Westgate, que acabou há uma semana depois de quatro dias de ocupação por membros do grupo radical islâmico somali Al Shabaab.

Por sua parte, o secretário-geral do Conselho Supremo dos Muçulmanos Quenianos, Adan Wachu, ressaltou que "o Islã não é terrorismo e nem o terrorismo é o Islã", e que essa religião advoga pela "paz".

O vice-presidente do Quênia, William Ruto, disse que os responsáveis pelo ataque "não pertencem a nenhuma religião", porque "são homens malvados que pertencem ao inferno".


Além disso, o governador de Nairóbi, Evans Kidero, Adan Wachu, tentou dar ânimo aos familiares das vítimas, e advertiu aos terroristas que "não podem quebrar a fortaleza indomável do espírito queniano".

Uma semana depois do Exército queniano colocar um fim no ataque, os legistas continuam investigando o terreno e, por enquanto, não recuperaram corpos nos escombros do edifício.

Nesta segunda-feira, a Cruz Vermelha do Quênia reduziu de 61 para 39 o número de pessoas desaparecidas no ataque da milícia fundamentalista somali.

Segundo o Ministério do Interior do Quênia, o centro comercial foi atacado por um grupo de entre dez e quinze membros do Al Shabab, cinco dos quais morreram no enfrentamento com o Exército.

Além disso, o ataque causou a morte de pelo menos 61 civis e seis soldados quenianos, assim como ferimentos a 175 pessoas.

As forças de segurança do país africano mantêm detidos nove suspeitos relacionados com a ação terrorista.

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O ato, realizado no Centro de Conferências Internacional Kenyatta, congregou os líderes políticos e religiosos do país, entre eles o presidente queniano, Uhuru Kenyatta, que rezaram pelas vítimas do massacre.

As mensagens a favor da unidade, paz e reconciliação nacionais em um país marcado frequentemente por divisões tribais, assim como de homenagem às vítimas, dominaram os discursos durante o evento, organizado pelo Conselho inter-religioso do Quênia.

"Nos recuperaremos de nossas feridas juntos e defenderemos nosso país juntos", disse o presidente queniano, que pediu à população que permaneça "vigilante" perante a ameaça terrorista.

Kenyatta denunciou também "o terrorismo perpetrado em nome da religião" e ressaltou que o Quênia não será "intimidado" devido ao ataque ao Westgate, que acabou há uma semana depois de quatro dias de ocupação por membros do grupo radical islâmico somali Al Shabaab.

Por sua parte, o secretário-geral do Conselho Supremo dos Muçulmanos Quenianos, Adan Wachu, ressaltou que "o Islã não é terrorismo e nem o terrorismo é o Islã", e que essa religião advoga pela "paz".

O vice-presidente do Quênia, William Ruto, disse que os responsáveis pelo ataque "não pertencem a nenhuma religião", porque "são homens malvados que pertencem ao inferno".


Além disso, o governador de Nairóbi, Evans Kidero, Adan Wachu, tentou dar ânimo aos familiares das vítimas, e advertiu aos terroristas que "não podem quebrar a fortaleza indomável do espírito queniano".

Uma semana depois do Exército queniano colocar um fim no ataque, os legistas continuam investigando o terreno e, por enquanto, não recuperaram corpos nos escombros do edifício.

Nesta segunda-feira, a Cruz Vermelha do Quênia reduziu de 61 para 39 o número de pessoas desaparecidas no ataque da milícia fundamentalista somali.

Segundo o Ministério do Interior do Quênia, o centro comercial foi atacado por um grupo de entre dez e quinze membros do Al Shabab, cinco dos quais morreram no enfrentamento com o Exército.

Além disso, o ataque causou a morte de pelo menos 61 civis e seis soldados quenianos, assim como ferimentos a 175 pessoas.

As forças de segurança do país africano mantêm detidos nove suspeitos relacionados com a ação terrorista.

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