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Quênia fica com o pior lugar em ranking de crimes econômicos

País tem a reputação de um dos mais corruptos da África e teve ascensão de roubo de bens nos negócios e nas companhias governamentais

4. Nairóbi (Quênia) (Meredith Shaw/Flickr)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2011 às 14h06.

Nairóbi - O Quênia registrou o nível mais elevado de criminalidade econômica entre 78 países pesquisados no ano passado, com a ascensão do roubo de bens e dinheiro nos negócios e nas empresas governamentais, mostrou um relatório da empresa de consultoria PwC na quarta-feira.

O Quênia tem a reputação de ser um dos países mais corruptos do leste da África e o seus Judiciário é famoso pela lentidão nas decisões e pela corrupção. O governo declarou várias vezes que em combatendo esses problemas.

A incidência de crimes econômicos no país, de 66 por cento, é quase o dobro da média de 34 por cento para todos os países estudados pela pesquisa global, disse a PwC.

Depois do Quênia, veio a África do Sul entre os com pior índice de criminalidade econômica. Depois vêm outros países africanos, a Grã-Bretanha, a Nova Zelândia e a Espanha, que apresentou níveis de fraude similares aos da Austrália.

O Quênia havia ficado em segundo lugar no ranking, depois da África do Sul, em 2009, data da pesquisa anterior.

O Japão registrou o menor índice de criminalidade econômica, seguido por Indonésia, Eslovênia e Grécia, indicou a sondagem que incluiu respostas de agências governamentais e particulares.

Além do roubo, os empresários quenianos indicaram ter sido afetados por fraude na contabilidade, suborno, corrupção e lavagem de dinheiro.

"A criminalidade econômica está subindo em nível mundial, mas está se acelerando no Quênia", disse Martin Whitehead, sócio da PwC e chefe da unidade de serviços forenses da empresa.

Whitehead disse que a criminalidade econômica está em expansão porque muitas organizações quenianas têm uma atitude um pouco arrogante com relação ao problema e não reportam os crimes à polícia; outros citaram a falta de confiança no processo judicial.

A maioria dos fraudadores era composta por homens entre 30 e 40 anos, com ao menos um diploma universitário e em geral trabalharam cerca de 5 anos na empresa que fraudaram, disse Whitehead.

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Nairóbi - O Quênia registrou o nível mais elevado de criminalidade econômica entre 78 países pesquisados no ano passado, com a ascensão do roubo de bens e dinheiro nos negócios e nas empresas governamentais, mostrou um relatório da empresa de consultoria PwC na quarta-feira.

O Quênia tem a reputação de ser um dos países mais corruptos do leste da África e o seus Judiciário é famoso pela lentidão nas decisões e pela corrupção. O governo declarou várias vezes que em combatendo esses problemas.

A incidência de crimes econômicos no país, de 66 por cento, é quase o dobro da média de 34 por cento para todos os países estudados pela pesquisa global, disse a PwC.

Depois do Quênia, veio a África do Sul entre os com pior índice de criminalidade econômica. Depois vêm outros países africanos, a Grã-Bretanha, a Nova Zelândia e a Espanha, que apresentou níveis de fraude similares aos da Austrália.

O Quênia havia ficado em segundo lugar no ranking, depois da África do Sul, em 2009, data da pesquisa anterior.

O Japão registrou o menor índice de criminalidade econômica, seguido por Indonésia, Eslovênia e Grécia, indicou a sondagem que incluiu respostas de agências governamentais e particulares.

Além do roubo, os empresários quenianos indicaram ter sido afetados por fraude na contabilidade, suborno, corrupção e lavagem de dinheiro.

"A criminalidade econômica está subindo em nível mundial, mas está se acelerando no Quênia", disse Martin Whitehead, sócio da PwC e chefe da unidade de serviços forenses da empresa.

Whitehead disse que a criminalidade econômica está em expansão porque muitas organizações quenianas têm uma atitude um pouco arrogante com relação ao problema e não reportam os crimes à polícia; outros citaram a falta de confiança no processo judicial.

A maioria dos fraudadores era composta por homens entre 30 e 40 anos, com ao menos um diploma universitário e em geral trabalharam cerca de 5 anos na empresa que fraudaram, disse Whitehead.

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