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Quase 300 indianos morrem de tristeza por falecimento de política

Chegou a 280 o número de pessoas que morreram de tristeza após o falecimento de uma política popular na Índia, segundo autoridades

Morte de Jayalalithaa Jayaram: famílias dos mortos vão receber indenizações do governo (Reuters)
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EFE

Publicado em 10 de dezembro de 2016 às 12h33.

Nova Délhi - O partido do sul da Índia AIADMK revelou neste sábado que o falecimento de sua líder, a popular e controvertida política Jayalalithaa Jayaram, no domingo passado, causou a morte de 280 de seus simpatizantes, que sofreram um "choque" quando souberam da notícia.

Os familiares dos falecidos, segundo os quais a morte de seus próximos foi resultado do profundo pesar pelo óbito da aclamada chefe de governo do estado de Tamil Nadu, receberão uma compensação econômica por parte do partido de 300 mil rúpias (cerca de 4.200 euros), uma soma muito elevada para os mais humildes.

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O AIADMK divulgou hoje em comunicado os nomes e a procedência de 203 mortos, que se somam a outros 77 que tinham sido anunciados ao longo da semana, segundo a nota do partido.

Além disso, a legenda ofereceu suas mais profundas condolências aos familiares dos simpatizantes de Jayalalithaa, a quem eles chamavam de "amma" ou "mãe".

A chefe do governo de Tamil Nadu era conhecida na Índia por suas políticas sociais, especialmente contra a discriminação da mulher e a pobreza, e seu partido é um aliado-chave no Senado para o governo nacional do primeiro-ministro Narendra Modi.

Jayalalithaa esteve envolvida em um caso de corrupção que foi denunciado por um partido de oposição em 1996, e pelo qual um tribunal a condenou em 2014 a quatro anos de prisão e estipulou uma multa de US$ 16,3 milhões por possuir ativos avaliados em US$ 10,8 milhões.

Esse processo judicial foi vivido com angústia pelos simpatizantes de Jayalalithaa e, assim como agora, o partido afirmou na época que sua condenação causou dezenas de suicídios e infartos entre seus admiradores.

Finalmente, a "amma" indiana foi declarada livre de todas as acusações em 2015 e sua pena foi cancelada por um Tribunal Superior regional, o que suscitou a alegria entre seus correligionários. EFE

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