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Quase 100 mil participam de protesto na Ucrânia

Na sexta-feira, o presidente Viktor Yanukovych promulgou uma nova legislação que proíbe virtualmente todas as formas de protesto

Manifestantes em Kiev usam panelas na cabeça e máscaras, em uma clara afronta à proibição de encobrir o rosto (REUTERS/Gleb Garanich)
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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2014 às 10h30.

Kiev  - Quase 100 mil pessoas participaram neste domingo de um enorme protesto nas ruas de Kiev, capital da Ucrânia , desafiando novas regras aprovadas pelo governo do presidente Viktor Yanukovych, que visam impedir as demonstrações dos manifestantes. Muitos usavam panelas na cabeça e máscaras, em uma clara afronta à proibição de encobrir o rosto.

Na sexta-feira, Yanukovych promulgou uma nova legislação que proíbe virtualmente todas as formas de protesto, em um movimento classificado pela oposição de "golpe" e criticado por potências ocidentais como antidemocrático. As manifestações contra o presidente começaram no fim do ano passado, quando ele encerrou negociações para uma aproximação com a União Europeia e estreitou os laços com a Rússia.

O protesto deste domingo foi convocado por três partidos de oposição, que também pretendem organizar uma greve geral. Manifestantes montaram barricadas nas ruas com arame farpado e dizem que a hora de agir é agora ou nunca. "Hoje eu espero ações decisivas e drásticas da nossa oposição. Não podemos esperar mais, ou vencemos ou o país cairá em uma ditadura", comentou Sergiy Nelipovych, um carpinteiro da cidade de Lutsk.

As novas leis permitem a prisão por até cinco anos de quem bloquear prédios públicos e a detenção de quem usar máscaras ou capacetes. Outras regras proíbem a propagação de "difamações" pela internet e apertam o cerco contra organizações não governamentais que recebem apoio de entidades estrangeiras.

Em um sinal das crescentes tensões no país, o presidente Yanukovych demitiu nesta sexta-feira seu chefe de gabinete, Sergiy Lyovochkin, e não vai participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Fonte: Associated Press.

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Na sexta-feira, Yanukovych promulgou uma nova legislação que proíbe virtualmente todas as formas de protesto, em um movimento classificado pela oposição de "golpe" e criticado por potências ocidentais como antidemocrático. As manifestações contra o presidente começaram no fim do ano passado, quando ele encerrou negociações para uma aproximação com a União Europeia e estreitou os laços com a Rússia.

O protesto deste domingo foi convocado por três partidos de oposição, que também pretendem organizar uma greve geral. Manifestantes montaram barricadas nas ruas com arame farpado e dizem que a hora de agir é agora ou nunca. "Hoje eu espero ações decisivas e drásticas da nossa oposição. Não podemos esperar mais, ou vencemos ou o país cairá em uma ditadura", comentou Sergiy Nelipovych, um carpinteiro da cidade de Lutsk.

As novas leis permitem a prisão por até cinco anos de quem bloquear prédios públicos e a detenção de quem usar máscaras ou capacetes. Outras regras proíbem a propagação de "difamações" pela internet e apertam o cerco contra organizações não governamentais que recebem apoio de entidades estrangeiras.

Em um sinal das crescentes tensões no país, o presidente Yanukovych demitiu nesta sexta-feira seu chefe de gabinete, Sergiy Lyovochkin, e não vai participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Fonte: Associated Press.

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