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Putin e Trump conversam e decidem marcar encontro pessoal

O dirigente russo desejou a Trump sucesso na realização de seu programa eleitoral e lhe expressou seu desejo de abrir um diálogo de parceiros

Putin: ambos salientaram ainda a importância de criar uma boa base de confiança (Mikhail Metzel/AFP)
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EFE

Publicado em 14 de novembro de 2016 às 19h20.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin , e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump , conversaram por telefone nesta segunda-feira sobre a necessidade de normalizar as relações bilaterais e decidiram continuar os contatos para marcar um encontro pessoal, informou o Kremlin.

"Foi decidido continuar os contatos por telefone e prever a perspectiva de um encontro pessoal, que terá que ser preparado pelos representantes de ambas partes", afirmou um comunicado do governo russo, no qual se afirmou que os líderes também abordaram o conflito sírio e a luta contra o terrorismo.

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A nota acrescentou que, "durante a conversa, Putin e Trump não só concordaram que a situação das relações é insatisfatória, mas também se comprometeram a trabalhar conjuntamente para normalizá-las".

O dirigente russo desejou a Trump sucesso na realização de seu programa eleitoral e lhe expressou seu desejo de abrir um diálogo de parceiros "em pé de igualdade".

Ambos salientaram ainda a importância de criar uma boa base de confiança para poder desenvolver os laços no âmbito econômico-comercial.

Putin e Trump lembraram que no próximo ano se completarão 210 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre a Rússia e os Estados Unidos, o que "por si só deve estimular o retorno a uma cooperação pragmática e mutuamente benéfica, que responda aos interesses de ambos países e à estabilidade e segurança mundiais".

Segundo o serviço de imprensa do Kremlin, ambos "também concordaram na necessidade de unir seus esforços na luta contra o inimigo comum número um, o terrorismo e o extremismo internacionais".

A esse respeito, Putin e Trump abordaram a situação na Síria e a possível regulação desse conflito. EFE

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