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Putin diz que a Rússia suspendeu provisão de mísseis à Síria

Foram suspensas as provisões de mísseis antiaéreos S-300

O presidente russo, Vladimir Putin: perguntado se a Rússia continua fornecendo armas e serviços às forças armadas sírias, Putin respondeu que sim (Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 07h02.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que Moscou suspendeu as provisões de mísseis antiaéreos S-300 à Síria , em entrevista divulgada nesta quarta-feira pelo Kremlin.

"Temos (com a Síria) um contrato de provisão de S-300. Entregamos alguns componentes, mas não o total da provisão. Por enquanto o suspendemos", disse Putin em entrevista conjunta para o "Canal 1" da televisão russa e uma agência de notícias americana.

Putin acrescentou que se Moscou observar passos que atentam contra as normas internacionais vigentes, pensará "como agir no futuro, incluindo o que se refere às provisões destes armamentos tão delicados para diferentes regiões do mundo".

O chefe do Kremlin destacou que a cooperação militar da Rússia com a Síria não infringe o direito internacional.

Perguntado se a Rússia continua fornecendo armas e serviços às forças armadas sírias, Putin respondeu: "Sim, certamente, e o fazemos partindo da base que colaboramos com um Governo legítimo e que não transgredimos normas do direito internacional nem nossos compromissos".

O presidente russo lembrou que a ONU não impôs nenhuma restrição à venda de armas à Síria e, ao mesmo tempo, lamentou que, contra as normas do direito internacional, a oposição síria recebe provisões de armas "desde o primeiro dia do conflito".

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"Temos (com a Síria) um contrato de provisão de S-300. Entregamos alguns componentes, mas não o total da provisão. Por enquanto o suspendemos", disse Putin em entrevista conjunta para o "Canal 1" da televisão russa e uma agência de notícias americana.

Putin acrescentou que se Moscou observar passos que atentam contra as normas internacionais vigentes, pensará "como agir no futuro, incluindo o que se refere às provisões destes armamentos tão delicados para diferentes regiões do mundo".

O chefe do Kremlin destacou que a cooperação militar da Rússia com a Síria não infringe o direito internacional.

Perguntado se a Rússia continua fornecendo armas e serviços às forças armadas sírias, Putin respondeu: "Sim, certamente, e o fazemos partindo da base que colaboramos com um Governo legítimo e que não transgredimos normas do direito internacional nem nossos compromissos".

O presidente russo lembrou que a ONU não impôs nenhuma restrição à venda de armas à Síria e, ao mesmo tempo, lamentou que, contra as normas do direito internacional, a oposição síria recebe provisões de armas "desde o primeiro dia do conflito".

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