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Putin defende maior integração da União Econômica Eurasiática

UEE tem oportunidades para cooperação em energia atômica e renovável, ecologia, medicina, espaço, turismo e esporte, segundo o presidente russo

Putin: "A presidência russa busca dar um impulso adicional à aproximação das economias dos cinco países (da UEE) e contribuir para o desenvolvimento integral de nossos Estados" (Alexei Nikolskyi/Reuters)
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EFE

Publicado em 14 de maio de 2018 às 19h16.

Moscou - Os países-membros da União Econômica Eurasiática (UEE), integrada por Rússia , Armênia , Bielorrússia, Cazaquistão e Quirguistão, devem aprofundar mais sua integração, declarou nesta segunda-feira o presidente da Rússia, Vladimir Putin , durante uma cúpula do bloco na cidade russa de Sochi.

"É importante continuar desenvolvendo os processos de integração", disse Putin em seu discurso.

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Segundo o presidente da Rússia, país que exerce neste ano a presidência rotativa da UEE, existem "boas oportunidades" para que os membros da aliança estreitem sua cooperação em âmbitos como "energia atômica e renovável, ecologia, medicina, espaço, turismo e esporte".

"A presidência russa busca fortalecer nossa união, dar um impulso adicional à aproximação das economias dos cinco países e, o que é mais importante, contribuir para o desenvolvimento integral de nossos Estados", completou.

Entre as prioridades do bloco, Putin destacou ainda o aumento dos esforços para a criação de mercados comuns de bens e serviços, assim como o desenvolvimento dos laços comerciais e de investimento.

Além disso, considerou importante prosseguir com a aproximação das políticas financeiras e creditícias dos integrantes da união.

A cúpula de UEE em Sochi é a primeira reunião dos líderes do bloco integrado por cinco países ex-soviéticos este ano.

Antes de começar a cúpula Putin realizou em Sochi várias reuniões com os dirigentes de Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão e Quirguistão para abordar as relações bilaterais.

Durante sua primeira reunião com o novo primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, Putin reafirmou o compromisso de Moscou de seguir fomentando a cooperação com Yerevan.

Por sua parte, Pashinyan, que chegou ao poder na Armênia após liderar durante semanas os maiores protestos antigovernamentais na história desse país, salientou a "importância estratégica" das relações com a Rússia e se mostrou disposto a "dar um impulso" aos contatos bilaterais.

Por sua vez, o presidente cazaque, Nursultan Nazarbaev, garantiu que seu país e a Rússia sempre trabalharão juntos para "avançar em todas as direções".

Putin, por sua parte, ressaltou que Astana para Moscou não é somente um "aliado estratégico", mas também "um dos parceiros mais próximos".

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